Economia

Futuro do Renda Cidadã será definido depois do segundo turno das eleições

Afirmação foi feita pelo líder de governo, deputado Ricardo Barros, em entrevista à jornalista Andréia Sadi, da GloboNews

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19/11/2020 - 15h09min Corrigir

Em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, o deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara, afirmou que o futuro do Renda Cidadã será decidido após o segundo turno das eleições municipais – que acontece no próximo dia 29.

O jornal O Globo havia trazido a informação, na última quinta-feira (12), de que o governo teria decidido suspender a criação do programa pelo menos por este ano. O projeto, se apresentado e aprovado, seria uma substituição do auxílio emergencial, que acaba em dezembro.

Segundo o jornal, o presidente Jair Bolsonaro avaliou que não há mais empenho e disposição para criar um novo programa social ainda em 2020. Desta forma, a saída seria manter o Bolsa Família e ampliar o número de beneficiários, assim como pagar um valor maior do que o crédito atual.

Mas Barros afirmou que a opção de adiar mais uma vez a decisão sobre o tema para depois do período das eleições para que o posicionamento não seja usado como uma espécie de promoção neste sentido. "O assunto do Renda Cidadã, se a gente vai ou não fazer, como e o que será feito, tudo vai ser decidido após o segundo turno. Se a gente fala agora o posicionamento vai tudo ser usado como eleitoral. É prudente deixar para depois, assim como as reformas”, disse o parlamentar.

O entrave maior para se chegar a uma conclusão sobre o programa que vai substituir o auxílio emergencial em 2021 se deve ao governo não conseguir fechar um orçamento sem extrapolar o teto de gastos. Uma das opções seria a redução de despesas. Outra forma de viabilizar a criação do Renda Cidadã seria a extinção de outros programas assistenciais, proposta feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas essa ideia foi vetada por Bolsonaro.

Para 2021, o governo tem orçamento previsto de R$ 34,8 bilhões para manter o Bolsa Família, cerca de R$ 5 bilhões a mais do que o valor de 2020. A quantia seria suficiente para aumentar em um milhão o número de famílias beneficiadas.

Todavia, pelo menos 3 milhões de famílias precisariam continuar recebendo assistência a partir de janeiro, com o fim do auxílio emergencial, de acordo com levantamento feito pelo Ministério da Cidadania. O benefício atende mais de 67 milhões de pessoas a um custo de R$ 590 bilhões até o fim de 2020.

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