Polícia

Brigada Militar deflagra Operação Iceberg juntamente com a Polícia Civil

A partir da operação foi descoberto organização criminosa que movimentou 2 milhões de reais em 3 dias

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02/12/2020 - 12h35min Brigada Militar RS Corrigir

A Brigada Militar, juntamente com a Polícia Civil, deflagrou na madrugada dessa terça-feira (2), a Operação Iceberg, executada na região metropolitana e capital com o cumprimento de 97 ordens judiciais em 6 cidades (Porto Alegre, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Canoas, Montenegro e Novo Hamburgo). As investigações da operação duraram 6 meses e contaram com atuação de policiais militares da BM, policiais civis, apoio aéreo da Polícia Civil, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). 

  As investigações iniciaram no dia 27 de maio de 2020, quando dois indivíduos foram presos em flagrante no município de Sapucaia do Sul pelos crimes de tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo. Com os suspeitos, além da materialidade do crime, foram apreendidos telefones celulares, documentos e diversos comprovantes de depósitos bancários. Desta forma, a investigação conseguiu apontar um grande esquema de ocultação e mascaramento de bens e valores, oriundos do tráfico ilícito de entorpecentes.

  O Tenente Coronel Alexandre da Rosa, comandante do Comando de Policiamento Metropolitano 
(CPM), afirma que “a integração é fundamental para a eficiência no trabalho contra o crime organizado.” A partir dessa ação conjunta foi possível apurar que havia um forte esquema de remessa de dinheiro proveniente do tráfico ilícito de drogas a diversas contas bancárias de “laranjas”. Além disso, diversas empresas de fachada foram criadas para auxiliar no esquema de lavagem de capitais. Constataram-se movimentações financeiras superiores a 2 milhões de reais em 3 dias, o que confirma o poder econômico que gira em torno da organização criminosa.

Diversas das contas bancárias e dos estabelecimentos comerciais de fachada são situados em outros municípios do Estado do Rio Grande do Sul, evidenciando o caráter regionalizado do grupo. A investigação também conseguiu apurar que algumas empresas que recebiam valores eram sediadas em cidades limítrofes com o Paraguai, no estado de Mato Grosso. Esses recursos eram transferidos a este local para justamente subsidiar a compra de mais entorpecentes oriundos do país vizinho, que entrariam via fronteira e serviriam como novo abastecimento, para a sequência do esquema criminoso.

 O objetivo da operação é desarticular o esquema de lavagem de capitais por meio do bloqueio de diversas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, sequestro de bens móveis e imóveis e prisão das lideranças da organização criminosa que são responsáveis pela movimentação financeira do grupo.

A investigação teve duração de 06 meses, vários agentes envolvidos nas diligências, e dessa investigação, resultaram: 27 mandados de busca e apreensão em residências;  03, ordens de prisão 
preventiva; 26 quebras de sigilo fiscal, bancário e financeiro; 8 indisponibilidade de imóveis; 16 contas bancárias bloqueadas; e 17 sequestros de veículos.

  Estima-se pelo menos o valor de 8 milhões em Imóveis sequestrados e 1 milhão em veículos sequestrados. São 8 empresas de fachada identificada sendo: 2 em Franca/SP, 2 em Ponta Porá/MS, 1 Campo Grande/MS, 2 Curitiba/PR e 1 em Sapucaia do Sul/RS. Também foi efetuada ação de busca na penitenciária modulada estadual de Montenegro, em que se encontra preso preventivamente uma das lideranças da organização criminosa. A ação contou com o apoio da SUSEPE, sendo mobilizados 20 Policiais Penais.

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