Economia

Auxílio emergencial prorrogado? Saiba como está a situação da extensão do benefício

Assunto foi detalhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em videoconferência

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02/12/2020 - 15h02min Corrigir

Esperança de muitos beneficiários, a prorrogação do auxílio emergencial para 2021 foi descartada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O parlamentar participou de uma videoconferência promovida pelas plataformas de investimento Empiricus e Vitreo. As informações do encontro virtual foram trazidas, nessa terça-feira (1º), em reportagem no Jornal Contábil.

Durante a conversa, Guedes confirmou que o auxílio emergencial não será pago no ano que vem porque a pandemia de coronavírus, segundo ele, está apresentando melhora no Brasil e que a atividade econômica em ritmo de retomada.

Porém, o ministro admitiu que a ajuda dada pelo governo federal aos trabalhadores informais durante o período de pandemia poderia ter duração de até um ano se as parcelas extras fossem em um valor menor, de R$ 200. No entanto, não houve um consenso sobre a criação de um orçamento que não extrapolasse o teto de gastos do governo com o prolongamento do benefício.

Paulo Guedes também comentou que existe uma pressão política para que o auxílio emergencial seja estendido por mais três meses no ano que vem. De acordo com o ministro, essa vontade parte dos líderes do governo de aprovar a chamada PEC Emergencial ainda em 2020 e incluir no texto o novo programa social. Mas, os próprios aliados do governo não acreditam que isso será possível em 2020, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro já descartou essa possibilidade.

Até o momento, o que se sabe é que o pagamento do auxílio emergencial será concluído em dezembro e os saques e transferências do benefício continuarão disponíveis até meados do fim de janeiro de 2021, conforme o calendário de pagamentos disponibilizado pela Caixa Econômica Federal.

Outro impasse gira entorno do futuro do Renda Cidadã – programa que seria uma substituição do auxílio emergencial. Na semana passada, em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, o deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara, afirmou que o assunto seria decidido após o segundo turno das eleições municipais, que ocorreram no último domingo (29).

Mas, até então, nada foi falado a respeito pelo governo. Essa é mais um assunto que o presidente Bolsonaro avaliou que não há mais empenho e disposição para criar um novo programa social ainda em 2020.

Para o ano que vem, o governo tem orçamento previsto de R$ 34,8 bilhões para manter o Bolsa Família, cerca de R$ 5 bilhões a mais do que o valor de 2020. A quantia seria suficiente para aumentar em um milhão o número de famílias beneficiadas.

Todavia, pelo menos 3 milhões de famílias precisariam continuar recebendo assistência a partir de janeiro, com o fim do auxílio emergencial, de acordo com levantamento feito pelo Ministério da Cidadania. O benefício atende mais de 67 milhões de pessoas a um custo de R$ 590 bilhões até o fim de 2020.

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