Política

“Sou 10 e meio bolsonarista”, afirma Vitor Hugo Lindenau em entrevista à BJ Rádio Web

Empresário é líder dos movimentos a favor do presidente da República em Camaquã e região

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09/09/2021 - 16h13min Corrigir

O empresário camaquense Vitor Hugo Lindenau concedeu entrevista, na manhã desta quinta-feira (9), ao programa Encontro 9.9, da BJ Rádio Web, para falar sobre as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Camaquã. Lindenau é presidente municipal do Partido Socialista Liberal (PSL) e líder dos movimentos pró-Bolsonaro na região.

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No começo da entrevista, o empresário afirmou que tem pretensão de deixar a presidência do PSL por não se identificar mais com a atual ideologia do partido. “Essa agremiação, eu fui convidado na época porque representava a corrente que o presidente Bolsonaro estava inserido. [...] E no momento em que o presidente deixou de sê-lo, então, até perdeu um pouco o sentido, porque o partido não me contribui em nada. Hoje, da maneira em que eu estou, sem cargo, digamos que não tenho ancoramento com nenhuma política partidária, isso aí me torna mais livre para minhas atitudes”, destacou. Lindenau reforçou ainda: “Quem ficou mandando no partido é que é contra o presidente”.

O empresário seguiu falando da suposta perseguição e inimizades que Bolsonaro coleciona em todos os âmbitos. “Nosso caso maior é o nosso governador (Eduardo Leite), que se disse bolsonarista e hoje é digamos que oposição e até pretende se candidatar a presidente”, apontou. “É por isso que eu admiro o presidente, porque ele tem inimigos em todos os lugares. Até aqueles que se dizem amigos, acabam se voltando, que se diz ‘inimigo na trincheira’. Eu noto como ele é arraigado e ele tem fortes propósitos e acaba não se rendendo”.

Questionado pelo apresentador Juares da Luz sobre o quanto admira o presidente, Lindenau foi enfático: “Sou dez e meio bolsonarista”. O empresário continuou demonstrando a admiração que sente pelo presidente da República e afirmou que não mantém contato direto com Bolsonaro, mas que conversa via internet com seu chefe de gabinete e assessoria.

Lindenau confessou que no passado foi simpatizante de esquerda, participando dos primeiros movimentos do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, mas que perdeu a ideologia com o decorrer do tempo. “Eu acreditei, porque o PT veio com uma salvação. Eles se diziam os guardiões de tudo que era correto, diziam salvar o país e a gente acreditava neles. Eles perderam a oportunidade de fazer um país diferente e se tornaram um partido corrupto, se tornaram uma grande quadrilha”, afirmou.

Quanto à carreata promovida em Camaquã no Sete de Setembro, Lindenau afirmou que o ato foi apartidário em prol da democracia e que não houve patrocínio de nenhum partido ou político de direita. O dinheiro para a manifestação, segundo ele, foi arrecadado através de doações do grupo de adeptos do presidente no município, com cerca de 250 pessoas ativas.

O empresário não soube detalhar em números, mas afirmou que o trajeto planejado para a carreata contava com 11 km de extensão e que havia uma fila com cerca de 5 km de veículos, mesmo com o mau tempo registrado na terça-feira (7) em todo o Estado. Apoiadores de outros municípios da região também participaram do evento. Há duas semanas, um adesivaço foi promovido na cidade como ato preparatório para a carreata.

“Tu defender em rede social, através de fake, mandar mensagenzinha, é fácil... Quero ver tu ir lá pra rua, tete a tete... Pessoalmente colocar (adesivos), porque eu tô lá representando a minha pessoa, minha família, minha firma que existe desde 1957. Tô colocando minha idoneidade lá e vendo as pessoas, enfrentando as pessoas e oferecendo. Bati... Não quer? Não quer! Se o cara me xinga, tudo bem, se não teve educação pra respeitar a democracia...”, pontuou. “Tô emocionado, tô orgulhoso do pessoal de Camaquã”, completou.

Já quando o assunto foi a paralisação dos caminhoneiros, Lindenau apontou o tema como polêmico por falta de uma liderança nacional única para a categoria e subdivisões dentro da própria classe. “O bloqueio de caminhão é uma coisa muito complicada. É como fazer um protesto cortando a tua carne. 'Eu vou me açoitar pra chamar atenção, vou me mutilar'...”, disse.

Ele também afirmou que Bolsonaro não pode apoiar os caminhoneiros para não correr o risco de sofrer impeachment. “O presidente é um homem honrado. Depositem confiança nele. É um homem que tá lutando pela nação, colocou a sua vida em risco, não tem medo de morrer... [...] Acreditem no presidente como eu acredito. E ele tá jogando dentro das quatro linhas da Constituição. Ele não pode agora, porque tudo que o STF quer é que ele dê uma resbalada, pise na bola pra fazer o impeachment do presidente”.

Mas opinou que os bloqueios irão continuar de forma escalonada e prevê que o Conselho da República deva se manifestar na próxima segunda-feira (13) sobre as pautas reivindicadas pelos grupos políticos de direita nos atos de Sete de Setembro.

“Hoje nós vivemos um ativismo judicial e a prova maior disso aí é o STF (Supremo Tribunal Federal), que dos 11 (ministros) lá, sete têm a estrela do PT no peito e querem tornar isso aqui num país comunista e estão lá pra isso. O Alexandre de Moraes e toda aquela corja, se tiverem que vender o país pra China, venderão. E eles tão fazendo isso. Tão trazendo a China pra dentro do Brasil, vão vender e a gente vai ficar de escravo”, opinou.

Avaliando o desempenho do governo Bolsonaro em relação à economia, saúde e educação, Lindenau apontou que o Brasil está se recuperando bem economicamente mesmo após a pandemia de covid-19. “O Brasil foi o país que mais tirou pessoas do nível da miséria. Os números estão aí apontados”.

Já a área da saúde, na opinião ele, enfrenta sérios problemas crônicos também por conta do novo coronavírus e que o governo federal atuou fortemente no repasse de recursos financeiros aos estados e municípios para enfrentamento da pandemia, mas que o STF deveria investigar diversos políticos que, de acordo com ele, desviaram verbas. “A CPI da Covid não chegou aos governadores. Tanto que nós queríamos que chegasse aos governadores e aos prefeitos. O próprio STF bloqueou. Deu autoridade para eles fecharem as firmas, fazerem lockdow, quebrarem os empresários, no entanto, não fez a CPI. [...] Também queríamos saber o que foi feito dos milhões que veio pro Rio Grande do Sul que o governador pegou e pagou a conta, não distribuiu e tá aí hoje querendo se candidatar a presidente”.

Lindenau também defendeu o fechamento das instituições e universidades federais. “Se hoje nós terminasse [sic] com todas as instituições federais e o governo pagasse cada aluno que tá em federal, sairia mais barato”. O empresário também afirmou que o ensino nestes locais segue a ideologia política de esquerda. “Tão ali pra fazer ativismo político e não educação”.

Sobre seu ativismo patriota, ele falou: “Eu entendo essa missão e me lanço e abraço aquilo que eu entendo que é justo”Lindenau também declarou que não tem intenções de concorrer a nenhum cargo político no município e que a candidatura a vice-prefeito em 2020 será sua única experiência neste sentido. “Eu tenho mais vontade e coragem do que vontade realmente de uma liderança”.

“Eu me encorajo, eu estou aqui nessa luta e não tenho medo de nada por causa dessas pessoas (apoiadores). Tu conhece a realidade delas, são pessoas trabalhadoras, que ninguém tem contracheque garantido. Essas pessoas que me motivam, que não permitem que eu fraqueje. [...] É um caminho sem volta! Muitas vezes sou chamado, vou pra rua e recebo apoio. [...] Camaquã vai ser referência de patriotismo”, concluiu.

Ouça a entrevista na íntegra em formato de Podcast:

ASSISTA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA AQUI

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