Saúde

Primeira semana de multivacinação no RS registra 41 mil crianças e adolescentes

Campanha busca recuperar população com doses em atraso

Compartilhe:
12/10/2021 - 20h14min Corrigir

O Rio Grande do Sul registrou, na primeira semana da multivacinação, a procura de 41 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos aos postos de saúde. Dessas, 23 mil tinham alguma dose em atraso que puderam colocar em dia. A estratégia é importante neste momento para elevar as coberturas vacinais, que já vinham em um cenário de queda nos últimos anos e que a pandemia acentuou ainda mais. No próximo sábado (16) ocorre o “Dia D”, data em que os municípios abrirão extraordinariamente as Unidades Básicas de Saúde para a imunização desse público.

Inscreva-se em nosso novo canal do YouTube ACESSE AQUI!

Entre o público-alvo da campanha, a faixa etária que apresentou menor número de atrasos em doses foi a de 5 a 9 anos. Das quase 7 mil crianças dessas idades que foram levadas até um posto, 30% necessitaram ser vacinadas. A faixa etária que realizou o maior número de vacinas na primeira semana foi a dos menores de um ano: 89% das mais de 9,2 mil que compareceram receberam alguma dose que estava pendente no calendário básico.

Ao todo, o calendário de vacinação prevê 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos, fora as que ocorrem em campanhas específicas, como a da gripe e da covid-19.

Redução nas coberturas

A pandemia de Covid-19 acentuou em 2020 a queda na procura por essas vacinas de rotina, conforme dados da Secretaria da Saúde (SES). Isso aumenta a chance de que doenças consideradas erradicadas possam voltar a circular ou aquelas que vinham com baixos índices aumentem. Em especial pelo momento atual, de gradativa retomada das atividades e retorno desse público às escolas.

Índices baixos de vacinação aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus, hepatites A e B, entre outras.

“Na medida em que as doenças passam a não circular mais, justamente porque se mantiveram elevadas coberturas vacinais, principalmente a partir dos anos 2000, muitas doenças se tornaram desconhecidas, fazendo com que algumas pessoas não tenham noção do perigo representado por elas”, alerta Tani Ranieri, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

Para receber as notícias gratuitamente e em tempo real participe do nosso grupo de WhatsApp, acessando aqui! Ou participe do nosso grupo no Telegram clicando aqui!

MAIS NOTÍCIAS

AFUBRA MAR 2024
FUNERÁRIA CAMAQUENSE
COMERCIAL BLOG DO JUARES
BJ RÁDIO WEB | CAMAQUÃ (RS)
FUNERÁRIA BOM PASTOR
SUPER SÃO JOSÉ
AABB
CÂMERAS
Mais Lidas
AFUBRA MAR 2024
FUNERÁRIA CAMAQUENSECOMERCIAL BLOG DO JUARESBJ RÁDIO WEB | CAMAQUÃ (RS) FUNERÁRIA BOM PASTORSUPER SÃO JOSÉAABBCÂMERASTBK INTERNETCOMERCIAL EM INGLÊS BLOG DO JUARES