O governo federal deve decidir nesta semana se irá prorrogar mais uma vez o auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre o assunto durante cerimônia nessa segunda-feira (18), em Minas Gerais, para lançamento de um programa que garantirá acesso à água no semiárido brasileiro.
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Segundo a fala de Bolsonaro, o valor das novas parcelas foi decidido em reunião no último sábado (16) com o ministro da Economia Paulo Guedes e outros ministérios. No entanto, o presidente não especificou a quantia e se haverá redução de beneficiários e número de parcelas.
Atualmente, o governo paga de R$ 150 a R$ 375 por mês aos beneficiários do auxílio emergencial, dependendo da família. A última prorrogação do programa social termina em outubro.
O auxílio emergencial foi criado no ano passado para conter os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 para os trabalhadores autônomos e informais e desempregados. Inicialmente, seriam distribuídas três parcelas de R$ 600, pagas entre abril e junho de 2020. No entanto, o governo estendeu em mais quatro parcelas de R$ 300 até dezembro. No início de 2021, o benefício foi prorrogado inicialmente com 4 parcelas.
Em setembro, o ministro da Cidadania, João Roma, já havia adiantado a possibilidade de pagar novas parcelas do benefício. Por sua vez, a equipe econômica é contra a extensão por se tratar de uma despesa extraordinária que fica fora da regra do teto de gastos do governo federal.
O Ministério da Economia estuda lançar um novo programa social chamado Auxílio Brasil para substituir o Bolsa Família. A intenção é que o prjeto entre em vigor assim que o auxílio emergencial seja extinguido. O impasse atual para que isso se concretize é a captação de recursos suficientes para custear o novo benefício.
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