Tecnologia

Redes sociais e crianças: dez orientações para os pais ficarem atentos e ensinarem seus filhos sobre o uso seguro da internet

Confira na matéria as recomendações

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25/10/2021 - 13h07min Literal Link Corrigir

A pesquisa TIC Kids Online Brasil apontou que, em 2019, 89% da população de 9 a 17 anos era usuária de internet (cerca de 24 milhões de crianças e adolescentes nessa faixa etária) e 68% possuíam perfil em redes sociais. O estudo revelou ainda que 55% das crianças têm pais e mães que verificam os amigos e contatos adicionados às suas redes e 48% têm responsáveis que checam suas redes sociais.

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Já o relatório da Thorn, organização americana sem fins lucrativos que desenvolve tecnologias para defender crianças de abuso sexual, identificou falhas preocupantes em plataformas como Facebook, YouTube, TikTok e Snapchat para manter as crianças seguras. O relatório da Thorn foi divulgado este ano.

O estudo TIC Kids detectou que o aplicativo WhatsApp foi a plataforma em que crianças e adolescentes estavam mais presentes (72%), superando pela primeira vez na série histórica da pesquisa o Facebook (66%). Já o Instagram apresentou o maior crescimento em relação ao número de crianças e adolescentes que possuem perfil na plataforma (saltando de 36%, em 2016, para 45%, em 2018). O relatório da Thorn, por sua vez, identificou que as crianças estão usando essas grandes plataformas muito antes de completarem 13 anos: 45% das crianças de nove a 12 anos dizem usar o Facebook diariamente; 40% usam Instagram; 40% usam o Snapchat; 41% usam TikTok; e 78% usam o YouTube.

A médica do Departamento de Saúde Escolar do Colégio Bom Jesus, Nicole Klas, alerta que existem relatos de que criminosos praticam crimes contra crianças e adolescentes por meio das redes sociais. “Eles esperam algum deslize desses usuários para obter seus endereços, chantageá-los e conseguir, por exemplo, fotos íntimas, que podem até ser comercializadas”, afirma a médica. Segundo ela, é importante que os familiares tenham conhecimento e alertem as crianças e os adolescentes a respeito desses riscos no ambiente virtual e os orientem em relação aos comportamentos seguros na internet.

Para auxiliar os pais a ficarem mais atentos ao uso das redes por parte das crianças e dos adolescentes, o Colégio Bom Jesus preparou algumas orientações e dicas de segurança.

No entanto, uma regra é fundamental: o uso excessivo da internet deve ser evitado, pois ela é prejudicial quando substitui todas as outras atividades de lazer, como, por exemplo, brincar com brinquedos, ler, praticar esportes, passear, passar tempo com a família.

Veja abaixo outras recomendações:

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  1. Oriente seu filho para que não divulgue dados pessoais na internet (endereço, telefone, nome completo, escola, entre outros), pois pessoas desconhecidas ou mal-intencionadas podem usar essas informações de má-fé.
  2. Fique atento se seu filho ganhar presentes ou lanches que são entregues em casa. Isso pode ser uma forma de criminosos conseguirem o endereço residencial para depois chantageá-lo.
  3. Alerte seu filho para que não divulgue fotos que facilitem a identificação do endereço da sua casa ou da sua escola.
  4. Oriente as crianças e os adolescentes para que não postem nas redes detalhes de horários e lugares que frequentam.
  5. Recomende que não aceitem convites de encontros presenciais com quem não conhecem.
  6. Oriente-os para que não repassem as senhas de suas redes para ninguém e, se possível, que as troquem periodicamente.
  7. Saliente que apagar um conteúdo nas redes não é suficiente: se algum conteúdo for publicado e apagado, mesmo assim ele pode ter sido gravado por pessoas mal-intencionadas que podem reutilizá-lo.
  8. Se seu filho for agredido na internet (cyberbullying), oriente-o a não revidar. O ideal é fazer uma captura da tela (print) da postagem e guardar em local seguro como prova, no caso de uma ação judicial. Nunca repasse ou compartilhe a mensagem.
  9. Caso haja agressão, o ideal é procurar uma delegacia de polícia ou o Conselho Tutelar. Importante lembrar que a internet não é “terra sem lei”. Apesar da sensação de anonimato, quem praticar crime por meio dela pode ser identificado e punido (pais e filhos podem ser responsabilizados).
  10. Reforce que o respeito deve prevalecer em qualquer espaço (incluindo a internet) e com qualquer pessoa.

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