Uma mulher de 39 anos foi presa temporariamente, nessa terça-feira (30), acusada de contratar um matador de aluguel para vingar a morte do filho em Esteio, na Região Metropolitana. O homicídio ocorreu em julho de 2013.
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De acordo com a Polícia Civil, a criança tinha 10 anos na época e foi vítima de um tiro acidental disparado pelo vizinho, que tinha 17 anos. O menino morreu logo após ser alvejado. Já o adolescente foi apreendido e levado a julgamento posteriormente. Ele acabou sendo condenado por homicídio com dolo eventual. A pena foi convertida em medida socioeducativa. Depois disso, o rapaz mudou de cidade. Em 2017, já na fase adulta, ele respondeu por outro crime envolvendo porte ilegal de arma de fogo.
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Ainda conforme a investigação, o autor do disparo acidental, hoje com 25 anos, havia retornado recentemente para Esteio. Ao tomar conhecimento disso, a investigada passou a ameaçá-lo. Ela, então, contratou um detento do regime semiaberto para armar uma emboscada e matar o jovem responsável pela morte do filho dela. A polícia aponta que a investigada tinha uma relação próxima com o presidiário, mas não detalhou como ocorreu o contato.
A armadilha foi executada em setembro deste ano, em Esteio. A vítima foi alvo de três tiros, sobreviveu, porém, ficou paraplégica. O rapaz reconheceu o autor dos disparos e um inquérito para apurar a tentativa de homicídio foi instaurado. A polícia descobriu a identidade do executor e da mandante, solicitando dois mandados de prisão temporária. A mulher foi presa. Segundo a autoridade policial, ela tem antecedentes por receptação, furto e roubo. Todos os crimes teriam sido praticados antes da morte do filho. Depois disso, a detida ainda foi investigada por lesão corporal e três vezes por tráfico drogas, além de organização criminosa.
Já o autor dos tiros morreu em Farroupilha, na Serra, durante confronto com a Brigada Militar em assalto a uma loja de armas, no dia 17 de novembro. Na ocasião, um comparsa dele também acabou morto e um policial militar ficou ferido. O matador de aluguel foi identificado como Diorgénes Pinheiro da Silva, de 42 anos. Ele havia cumprido pena por roubo e tráfico de drogas.
Os nomes dos demais envolvidos no caso não foram divulgados por conta da Lei de Abuso de Autoridade. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
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