Polícia

Advogado acusado de estuprar crianças em condomínio na Região Metropolitana é indiciado pela Polícia Civil

Três vítimas foram identificadas durante a investigação; homem está preso preventivamente desde o começo de novembro

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29/12/2021 - 15h15min Corrigir

O advogado acusado de estuprar três crianças em um condomínio de classe média em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi indiciado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (29). Uma coletiva de imprensa foi realizada durante esta manhã para detalhar o caso. A identidade do homem não foi divulgada para preservar as vítimas. Ele está preso preventivamente desde o dia 7 de novembro e vai responder por estupro de vulnerável, fraude processualmanutenção de arquivos de pornografia e facilitação do acesso ao conteúdo por crianças.

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A investigação durou cerca de três meses e foi comandada pelo delegado Pablo Rocha, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas. Todas as provas obtidas, assim como os depoimentos colhidos durante os trabalhos de apuração, comprovam o crime, embora os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) não apontam abuso sexual. O delegado Rocha afirmou que o acusado foi cuidadoso e estudou como cometer os estupros sem provocar lesões nas vítimas.

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Duas meninas de 8 e 9 anos e uma terceira criança que não teve o sexo e a idade revelados foram violentadas sexualmente pelo advogado. Todas moravam no mesmo condomínio em que o homem, no bairro Harmonia, e foram abusadas dentro da residência dele, ao irem até o imóvel brincar o filho do advogado, conforme elas relataram para a polícia.

Um dos abusos foi descoberto após a mãe de uma das meninas desconfiar das constantes crises de pânico da filha. A menor passou por avaliação psicológica, que apontou indícios compatíveis com reação a abuso sexual. Após intensa conversa com os pais, a menina contou que o abusador seria o vizinho deles. Ainda de acordo com a polícia, as famílias eram amigas e até viajavam juntas. A investigação aponta que os abusos teriam iniciado em 2016. Um outro morador do prédio afirmou que a filha relatou, na escola, também ter sido abusada pelo advogadoA terceira vítima foi identificada depois que o caso veio à tona na mídia, no final de outubro.

A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do investigado no dia 28 de outubro. Computadores, celulares e um HD com senha foram apreendidos. O cartão de memória de uma câmera de vídeo portátil acabou desaparecendo durante o trabalho do IGP no local. A polícia suspeita de que a esposa do advogado tenha desaparecido com o objeto para evitar a descoberta de supostos vídeos contendo imagens das relações sexuais do homem com as vítimas. No entanto, ela alegou que não sabia sobre os abusos. A defesa segue alegando a inocência do acusado.

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