O Ministério Público (MP) denunciou a mãe e o padrasto do menino de 3 anos que foi espancando até a morte em Taquari, no Vale do Taquari, por homicídio triplamente qualificado e lesão corporal. A denúncia foi protocolada na última terça-feira (15). Conforme a peça, as agravantes foram motivo fútil, mediante tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Anuncie sua empresa aqui neste espaço em todas as matérias! Acesse aqui e entre em contato com o Blog do Juares!
Além disso, o promotor responsável pelo caso, André Eduardo Schröder Prediger, solicitou à Justiça a prisão preventiva da mulher, de 26 anos. O crime foi cometido no último dia 3, no bairro Boa Vista II. O homem de 25 anos confessou as agressões e foi preso em flagrante horas depois. Ele alegou para as autoridades que espancou o enteado porque o choro da criança o irritou quando fazia a troca de fraldas. O acusado deu um tapa na cabeça do menino e o jogou em um colchão, fazendo com que batesse a boca na parede. O denunciado ainda chutou a criança já caída ao chão. Em seguida, chamou a companheira. Ela levou o filho até o Hospital de Taquari, onde a criança chegou sem vida. O laudo da necropsia apontou que a morte foi causada por traumatismo craniano.
Inscreva-se em nosso novo canal do YouTube ACESSE AQUI!
Logo depois do óbito e da prisão em flagrante do companheiro, a mãe retornou à residência da família e limpou todos os vestígios deixados pelo crime, prejudicando o trabalho da perícia. A investigação descobriu que a mulher era conivente com as violências e que a criança era castigada com frequência. Lesões antigas encontradas pela perícia no corpo do menino reforçam a afirmação. O MP também destaca que a mulher sabia que o companheiro não desejava o convívio com crianças, dizendo, inclusive, que ela deveria escolher entre ele e os filhos.
Segundo a Polícia Civil, a família é natural de Canoas e estava morando em Taquari há menos de um mês antes do crime. A vizinhança disse para a investigação que não notou nenhum sinal de violência vindo da residência onde eles moravam. Ainda conforme as autoridades, a criança não era levada para ficar com a babá desde o dia 29 de janeiro, ficando esse período sob a responsabilidade do padrasto.
Ainda de acordo com a polícia, a criança não falava, mas se comunicava e nunca queria ficar sozinha com o padrasto. A mulher contou para as autoridades que suspeitava de que o filho tinha transtorno do espectro autista, porque ele demonstrava comportamentos repetitivos, hiperatividade, seletividade alimentar e incontinência das necessidades fisiológicas. Por conta disso, a criança chorava muito, segundo ela. A mãe também alegou que o companheiro dizia que o comportamento era mal criação do menino e por isso o castigava.
Para receber as notícias gratuitamente e em tempo real participe do nosso grupo de WhatsApp, clicando aqui!
Ou participe do nosso grupo no Telegram clicando aqui!
Ouça AQUI a web rádio do Blog do Juares!
Siga o Blog do Juares no Google News e recebe notificações das últimas notícias em seu celular, acessando aqui!