Justiça

Ministério Público denuncia mãe e padrasto pela morte de menino de 3 anos no RS

Homem confessou o crime e alegou que espancou a criança porque o choro dela o irritou. Promotoria pediu a prisão preventiva da mulher

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18/02/2022 - 09h04min Corrigir

O Ministério Público (MP) denunciou a mãe e o padrasto do menino de 3 anos que foi espancando até a morte em Taquari, no Vale do Taquari, por homicídio triplamente qualificado e lesão corporal. A denúncia foi protocolada na última terça-feira (15). Conforme a peça, as agravantes foram motivo fútil, mediante tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

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Além disso, o promotor responsável pelo caso, André Eduardo Schröder Prediger, solicitou à Justiça a prisão preventiva da mulher, de 26 anos. O crime foi cometido no último dia 3, no bairro Boa Vista II. O homem de 25 anos confessou as agressões e foi preso em flagrante horas depois. Ele alegou para as autoridades que espancou o enteado porque o choro da criança o irritou quando fazia a troca de fraldas. O acusado deu um tapa na cabeça do menino e o jogou em um colchão, fazendo com que batesse a boca na parede. O denunciado ainda chutou a criança já caída ao chão. Em seguida, chamou a companheira. Ela levou o filho até o Hospital de Taquari, onde a criança chegou sem vida. O laudo da necropsia apontou que a morte foi causada por traumatismo craniano. 

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Logo depois do óbito e da prisão em flagrante do companheiro, a mãe retornou à residência da família e limpou todos os vestígios deixados pelo crime, prejudicando o trabalho da perícia. A investigação descobriu que a mulher era conivente com as violências e que a criança era castigada com frequência. Lesões antigas encontradas pela perícia no corpo do menino reforçam a afirmaçãoO MP também destaca que a mulher sabia que o companheiro não desejava o convívio com crianças, dizendo, inclusive, que ela deveria escolher entre ele e os filhos.

Segundo a Polícia Civil, a família é natural de Canoas e estava morando em Taquari há menos de um mês antes do crime. A vizinhança disse para a investigação que não notou nenhum sinal de violência vindo da residência onde eles moravam. Ainda conforme as autoridades, a criança não era levada para ficar com a babá desde o dia 29 de janeiro, ficando esse período sob a responsabilidade do padrasto

Ainda de acordo com a polícia, a criança não falava, mas se comunicava e nunca queria ficar sozinha com o padrasto. A mulher contou para as autoridades que suspeitava de que o filho tinha transtorno do espectro autista, porque ele demonstrava comportamentos repetitivos, hiperatividade, seletividade alimentar e incontinência das necessidades fisiológicas. Por conta disso, a criança chorava muito, segundo ela. A mãe também alegou que o companheiro dizia que o comportamento era mal criação do menino e por isso o castigava.

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