Nos primeiros cinco meses do ano, os moradores de Santa Rosa, na região Noroeste do estado, utilizaram a internet para realizar mais de 546 mil autoatendimentos e consultas on-line a algum dos 190 serviços oferecidos pela administração municipal. Sem enfrentar filas, sem necessidade de deslocamento até repartições e sem usar papel, os cidadãos emitiram e pagaram guias de IPTU, ITBI e ISSQN, solicitaram manutenção de iluminação de ruas e avenidas, abriram ou deram baixa em empresas, entre outros serviços. “A digitalização dos serviços públicos, com implantação de fluxos digitais, foi uma premissa do governo desde o início. Isso possibilita uma série de benefícios para os cidadãos e aumenta a eficiência da gestão”, diz o secretário de Governança e Gestão, Ademir Rosa.
Este é um exemplo de como a transformação digital das cidades ganhou força, especialmente na pandemia. O assunto será discutido no 40º Congresso de Municípios do Rio Grande do Sul, evento promovido pela Famurs, que ocorre de 20 a 22 de junho, em Restinga Sêca. “É um movimento sem volta porque beneficia moradores, que ganham em comodidade e agilidade, assim como o gestor público, que melhora a eficiência da gestão”, diz Sedi Zanella, da IPM Sistemas, empresa que desenvolve softwares de gestão em nuvem para prefeituras e atende municípios do Rio Grande do Sul, como a própria Santa Rosa, e de outros estados, como Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e São Paulo.
Dados da quarta edição do Painel TIC Covid, produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, mostram que 85% dos brasileiros com 16 anos ou mais que acessam a internet usaram algum serviço do governo eletrônico nos 12 meses anteriores à pesquisa. Em 2019 a proporção era de 68%.
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A tecnologia vai ganhar ainda mais espaço com o decreto federal 10.540/20, que determina que prefeituras de todo o País implementem até janeiro de 2023 o Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (Siafic). A ferramenta vai unificar o acompanhamento de receitas e gastos em todos os órgãos da administração pública e poderes. No caso de Santa Rosa, por exemplo, o uso de um sistema integrado está garantindo a padronização dos diversos processos contábeis. Ademir Rosa explica que isso possibilita que a cidade tenha hoje, mais de seis meses antes do prazo previsto em lei, praticamente 90% de sua base de dados dentro do Siafic.
“A inovação tecnológica representada pelo uso de um sistema único, nesse caso, vai contribuir também para aumentar a transparência do gasto público e possibilitar que as cidades dêem um salto de eficiência”, diz Zanella. Ele explica que sistemas que unificam diferentes bases de dados possibilitam aos gestores ter à mão, de forma quase imediata, relatórios com dados essenciais para a boa gestão. “As informações agilizam e melhoram a tomada de decisão”.
Sobre a IPM Sistemas:
A IPM Sistemas é uma empresa especializada no desenvolvimento de softwares para gestão pública municipal, com 25 anos de mercado e aproximadamente 600 colaboradores. Pioneira e líder no segmento com solução 100% em nuvem, conta com sede em Florianópolis (SC) e um Centro de Tecnologia em Rio do Sul (SC). Atende prefeituras, câmaras de vereadores e outras autarquias dos três estados do sul, além de São Paulo e Minas Gerais.
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