Um cavalo veio a óbito, nessa terça-feira (4), após suspeita de negligência do tutor em Camaquã.
A Associação Protetora aos Animais de Rua (Arca) foi comunicada sobre o caso e acionou um veterinário para atender o equino. O diagnóstico médico concluiu que o animal foi acometido por fortes cólicas depois de possivelmente ter comido milho úmido.
O cavalo estava em uma área de campo, nas proximidades do CTG Camaquã, aguardando por atendimento. Contudo, o animal morreu antes do veterinário chegar.
O caso foi acompanhado pela Brigada Militar e agentes da Divisão de Trânsito. De acordo com Ivana de Paula, voluntária da ONG, o dono do cavalo é reincidente em situações envolvendo maus-tratos a animais.
Um boletim de ocorrência referente à negligência foi registrado pela BM e encaminhado ao Ministério Público (MP).
"A situação vai pra o Ministério Público e a pessoa vai ter que responder pra o juiz o que ela fez na vida desse animal", comentou Ivana em um vídeo postado em sua conta no Facebook.
O crime de maus-tratos contra animais pune o infrator com multa de R$ 3 mil e prevê pena que pode variar de três meses a um ano e quatro meses de prisão.
"Enquanto tutores não tiverem compromisso com seus animais, são estas cenas que irão nos chocar sempre. Lembrando que não dar assistência médica ao seu animal é crime de maus-tratos, que dá penalidade de cadeia", desabafou a voluntária.
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