O presidente da Câmara de Vereadores de Camaquã, vereador Neco Puschnerat (PSDB), participou na manhã desta terça-feira (9) do descerramento da placa em homenagem póstuma ao ex-prefeito Olavo Moraes, no túmulo do político, localizado no Cemitério São João.
A homenagem contou com a presença do filho do ex-chefe do executivo camaquense, Apio Cláudio Moraes e sua esposa, que foram recebidos pelo prefeito Ivo de Lima Ferreira (PSDB). Apio contou que, devido à profissão como piloto de avião, morou em vários lugares do Brasil até ser contratado para trabalhar em uma companhia área portuguesa, o que fez com que ele se mudasse para Portugal e morasse lá por mais de 50 anos.
Olavo Moraes foi um dos pioneiros na elaboração e construção de importantes obras de ruas no município, abrindo ou ampliando várias vias da cidade. Outro importante e lembrado feito de Moraes foi ter iniciado os festejos do centenário do município no ano de 1950.
Além do prefeito, acompanhado da esposa Irene Lima, participaram da solenidade o vice-prefeito Abner Dillmann (PSDB), o secretário de Desenvolvimento, Inovação, Cultura e Turismo, Clayton Dworzecki, a secretária de Educação e Desporto, Eva Rosi, o secretário Especial de Governo, Rafael de Moura, o coordenador político, Alex Petromann, o historiador camaquense, Roberto Stepanski, o vereador Ilson Meireles, o Tenente Madruga, da Brigada Militar e familiares de Olavo Moraes.
História
Olavo Moraes nasceu em 29 de julho de 1903, em Santo Ângelo, nas Missões. Era filho de Eurico Moraes e Acácia Moraes. Do primeiro casamento, nasceram Apio Cláudio Moraes e uma menina que veio a falecer aos dois anos de idade. Passou a morar em Camaquã para assumir a gerência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (BERGS), atual Banrisul, na década de 1940. Se casou com Catarina Schedler, com quem teve mais dois filhos: Gilda e Carlos Eurico.
Em 1948, tornou-se o primeiro prefeito eleito pelo voto direto, permanecendo no cargo até 7 de dezembro de 1950. Hoje, a antiga Rua Marechal Deodoro leva o seu nome: Rua Olavo Moares, uma das mais importantes da cidade. Morreu em 7 de dezembro de 1950, deixando um enorme legado para o município de Camaquã.
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