Saúde

Evaristo Costa atualiza quadro de saúde no enfrentamento da Doença de Crohn

Saiba mais sobre as doenças inflamatórias intestinais que atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo

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05/03/2024 - 07h58min Corrigir

Na última sexta-feira (1º), o jornalista Evaristo Costa compartilhou uma atualização sobre sua condição de saúde. Por meio de uma caixinha de perguntas e respostas no Instagram, ele detalhou o seu diagnóstico de Doença de Crohn e contou aos seguidores como tem sido o tratamento.

“Está tudo bem agora! Ainda estou tomando corticoide para depois entrar no tratamento específico. Ainda estou passando por consultas médicas e exames”, compartilhou o jornalista.

Em janeiro, Evaristo foi hospitalizado para tratar sua doença após sofrer uma crise. Na ocasião, ele explicou que os sintomas surgiram devido à sua baixa imunidade. “A baixa imunidade deixa meu corpo aberto para entrada de vírus e bactérias, como aconteceu com minha perna há um mês”, disse Evaristo que, na época, sofreu uma infecção bacteriana na pele chamada erisipela.

Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, as doenças inflamatórias intestinais (DII) atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo, e a doença de crohn é uma delas. Conhecida por uma condição inflamatória crônica, ela afeta o sistema digestivo como uma  inflamação recorrente com períodos de remissão. 

Andrezza Silvano Barreto, enfermeira da Vuelo Pharma, explica que essa doença autoimune pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, mas é mais comum no final do intestino delgado (íleo) e no cólon.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir dor abdominal, diarreia crônica, fadiga, perda de peso, febre e sangramento retal.

“A doença pode acarretar diversas complicações, incluindo infecções do trato urinário, formação de cálculos renais e biliares, estreitamento do intestino (estenoses), desenvolvimento de fístulas (conexões anormais entre órgãos), abcessos e pólipos”, conta a enfermeira.

O diagnóstico das doenças inflamatórias intestinais (DIIs) é realizado por meio da análise minuciosa do histórico clínico do paciente, juntamente com uma série de exames especializados, como a endoscopia digestiva e a colonoscopia, frequentemente complementados por biópsias, além de exames radiológicos como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

“Embora as DIIs não possuam cura definitiva, o tratamento disponível visa controlar o processo inflamatório e induzir a remissão clínica”, relata a enfermeira.

Causas e fatores de risco

Os sintomas das DIIs estão relacionados a uma variedade de fatores, incluindo predisposição genética, desregulação do sistema imunológico, influências ambientais, dieta, desequilíbrio na flora intestinal (conhecida como disbiose intestinal) e outros. 

Andrezza explica que a presença de histórico familiar também aumenta a probabilidade de desenvolvimento da condição em um indivíduo. Além disso, o tabagismo é reconhecido como um fator de risco significativo no contexto das DIIs. 

Estudos científicos demonstraram que o hábito de fumar pode contribuir tanto para o desenvolvimento quanto para a progressão da doença de Crohn, exacerbando seus sintomas e aumentando o risco de complicações.

Tratamento e gerenciamento

O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos para reduzir a inflamação, suplementação nutricional, modificação da dieta, terapia biológica e, em alguns casos, cirurgia para remover áreas danificadas do intestino. 

Em outros tratamentos, quando a inflamação não é adequadamente administrada ou quando a pessoa não está ciente de sua condição, podem surgir complicações graves, como a formação de feridas no intestino, obstruções e até danos nos tecidos.

A enfermeira explica que nessas circunstâncias, a atividade da doença pode resultar em um processo inflamatório que leva ao estreitamento do intestino. “Quando isso ocorre, pode ser necessário realizar procedimentos para desviar o trânsito intestinal, como o uso da bolsa de estomia, seja de forma temporária ou permanente”.

Segundo ela, hoje existem muitos dispositivos e produtos disponíveis para garantir a qualidade de vida dos usuários de bolsas de estomia. Entre os produtos desenvolvidos pela Vuelo Pharma, por exemplo, está o Gelificador, que são cápsulas para serem colocadas dentro da bolsa, com alta capacidade de absorção de líquidos e que facilitam os cuidados com a bolsinha.

“Essa composição permite a aromatização e gelificação dos líquidos presentes na bolsa, deixando-os numa consistência gelatinosa e garantindo que não ocorram vazamentos”, descreve ela.

Além disso, é fundamental adotar um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, controle do estresse e abstenção do tabagismo, para ajudar a controlar os sintomas e prevenir surtos.

Impacto na qualidade de vida:

As doenças inflamatórias intestinais podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos diagnosticados, afetando não apenas sua saúde física, mas também sua saúde mental e emocional. 

“Viver com uma condição crônica pode ser desafiador, exige ajustes no estilo de vida, adaptação às restrições dietéticas e enfrentamento das preocupações comuns relacionadas à saúde e ao bem-estar”, finaliza Andrezza.

O jornalista demonstrou confiança no tratamento “Estou medicado e aguardando a conclusão dos especialistas para o melhor tratamento a seguir”, compartilhou Evaristo.

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