Geral

Governo empossa Conselho do Plano Rio Grande

Fórum é formado por entidades, movimentos sociais, lideranças empresariais, ex-governadores e pessoas afetadas pela enchente

Compartilhe:
14/06/2024 - 10h17min Corrigir

Cerca de 160 representações do Poder Público, da sociedade civil e dos gaúchos atingidos pelas enchentes integrarão o Conselho do Plano Rio Grande - Programa de Reconstrução, Adaptação e Resiliência Climática do Rio Grande do Sul. A posse foi realizada na tarde dessa quinta-feira (13) no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, com a presença do governador Eduardo Leite, do vice-governador, Gabriel Souza, do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, e do ministro da Secretaria Extraordinária de apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.

O objetivo do Conselho é receber demandas relacionadas ao restabelecimento do Estado e propor soluções. A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. O papel dos conselheiros é propor, avaliar e monitorar as problemáticas recebidas, além de participar das câmaras temáticas que serão criadas para análise e discussão dos assuntos indicados.

Destacando o caráter democrático do Conselho, Leite falou sobre a importância da pluralidade e da participação social para a elaboração de alternativas que ajudem o Estado no processo de retomada.

O Conselho reúne diversas entidades e movimentos porque, numa democracia, é essencial que tenhamos canais de interação organizados para que possamos colocar todos na mesma página. Esse fórum será um espaço para que a interação ocorra de forma efetiva, propondo medidas importantes que nos ajudarão a atender os objetivos do Estado. Será fundamental que todos caminhemos na mesma direção, buscando uma convergência mínima para dar velocidade ao processo de reconstrução", afirmou o governador.

Empossado como presidente do Comitê Executivo, que fará a análise e o encaminhamento final das demandas recebidas, o vice-governador ressaltou que o momento exige a união de esforços e o trabalho conjunto pela reconstrução do Estado.

”O Plano Rio Grande tem o objetivo de agregar e unificar as ações, portanto não é um plano apenas do governo, é um plano de todos os gaúchos. Por isso, é importante envolvermos a todos de maneira ampla e efetiva, canalizando no Conselho todos os setores da sociedade para dialogarmos e buscarmos soluções para o restabelecimento de serviços e para a recuperação do Rio Grande do Sul”, disse Gabriel.

Ele ressaltou ainda a participação de pessoas e representantes de negócios atingidos pelas enchentes. Serão selecionados, por meio de sorteio organizado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), dez titulares e dez suplentes de cinco municípios. “Um dos critérios de seleção das cidades considerou aquelas que foram mais atingidas proporcionalmente, Eldorado do Sul e Muçum, da mesma forma que levou em conta aquelas que reúnem a maioria absoluta da população impactada – Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo. Outros parâmetros também foram avaliados, como geolocalização e cadastramento de gaúchos atingidos”, explicou o vice-governador.

"Temos um imenso desafio pela frente. E um desafio dessa magnitude requer organização, método e disciplina. Para isso, vamos seguir desempenhando um trabalho de cooperação com todas as esferas do poder público e da sociedade. O Conselho vai contribuir para analisar demandas e propor ações resolutivas para os problemas trazidos, porque não basta reconstruir., temos que reconstruir melhor", pontuou Capeluppi.

Composição

O Conselho contará com convidados que representam o Poder Público (Executivo, Legislativo, Judiciário, Defensoria Pública, Tribunal de Contas e Ministério Público), a sociedade civil (empresários, federações, sindicatos, associações, investidores, movimentos culturais/artísticos e identitários, além de ex-governadores do Estado e pessoas atingidas pelas cheias. Uma Secretaria Executiva – que será conduzida pelo prefeito de Restinga Sêca, Paulo Salerno – fará a gestão das ações em cada etapa.

O trabalho também contará com câmaras temáticas constituídas por secretarias de Estado, equipes técnicas e convidados. Elas serão encarregadas de examinar as demandas, a partir de eixos como assistência social, educação, habitação, segurança, entre outros.

Já o Comitê Executivo será responsável pela análise e pelo encaminhamento final das requisições. A Casa Civil, a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), a Secretaria da Fazenda (Sefaz), a Secretaria da Reconstrução Gaúcha (SRG), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Defesa Civil também integrarão o comitê.

Um grupo formado por todos os agentes do Conselho, denominado Plenário, ficará responsável por fazer o monitoramento e a supervisão das atividades.

Metodologia

O fluxo de trabalho do Conselho do Plano Rio Grande terá quatro etapas. A primeira será a entrada da demanda por meio da Secretaria Executiva, podendo ser encaminhada por qualquer membro do Conselho. Na sequência, será feita a análise da demanda nas câmaras temáticas, que vão averiguar as propostas dentro dos seus eixos e levantar possíveis resoluções.

A terceira fase será a destinação da demanda. Nesse momento, o Comitê Executivo encaminhará a ação final para a Secretaria fim ou para arquivamento. Por fim, ocorrerá o monitoramento da demanda, com apresentação para o Plenário das ações tomadas nas etapas anteriores.

Plano Rio Grande

O Plano Rio Grande vem sendo implementado desde seu lançamento oficial, em 17 de maio, com medidas emergenciais, de médio e longo prazo. As ações de curto prazo atendem áreas como Assistência Social, Segurança, Serviços Públicos e demais demandas do Gabinete de Crise. Nesse quesito, já foram investidos mais de R$ 818 milhões em diversas áreas.

No médio prazo, os projetos já estão sendo desenhados pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha, como foi o caso do plano para reconstrução de rodovias e pontes afetadas pela chuva. O processo para execução de oito pontes foi concluído em apenas 15 dias. A próxima etapa é o início das obras. Em outros períodos, esse processo poderia demandar um prazo de, no mínimo, 60 dias. Outros projetos, em áreas como Infraestrutura, Educação e Unidades de Saúde estão sendo mapeados e serão apresentados pelo Executivo estadual.

No longo prazo, a gestão trabalha em temas como reorganização e redesenho das cidades e implementação de ações de adaptação e resiliência climática.

Inscreva-se em nosso novo canal do YouTube ACESSE AQUI!

Para receber as notícias gratuitamente e em tempo real participe do nosso super grupo no WhatsApp, clicando aqui!

Ou participe do nosso grupo no Telegram clicando aqui!

Siga o Blog do Juares no Instagram clique aqui!

Siga o Blog do Juares no Facebook clique aqui!

Ouça AQUI a web rádio do Blog do Juares!

Siga o Blog do Juares no Google News e recebe notificações das últimas notícias em seu celular, acessando aqui!

MAIS NOTÍCIAS

AFUBRA JUNHO 2024
CÂMERAS
SUPER SÃO JOSÉ
FUNERÁRIA CAMAQUENSE
COMERCIAL EM INGLÊS BLOG DO JUARES
AABB
FUNERÁRIA BOM PASTOR
ALRS DOAÇÕES RS
Mais Lidas
AFUBRA JUNHO 2024
CÂMERASSUPER SÃO JOSÉFUNERÁRIA CAMAQUENSECOMERCIAL EM INGLÊS BLOG DO JUARESAABBFUNERÁRIA BOM PASTORALRS DOAÇÕES RSCOMERCIAL BLOG DO JUARESTBK INTERNET