Polícia

Carro do vereador suspeito de atropelamento em Chuvisca é apreendido em Camaquã

Veículo localizado estava para conserto em uma oficina da cidade
Publicado: 26/08/2020 às 17:28 | Atualizada: 17/11/2020 às 14:48
Matheus Garcia

O carro do vereador de Chuvisca suspeito de atropelar uma moradora do município e fugir sem prestar socorro foi apreendido nesta quarta-feira (26), em Camaquã.

Conforme informações obtidas pela reportagem do portal de notícias Blog do Juares (BJ), a Polícia Civil estava em diligência de busca e apreensão do veículo desde o começo do dia, inclusive indo até a residência do suspeito, em Chuvisca, mas não encontrou ele e nem o automóvel no momento da ação.

O carro, um Chevrolet Onix vermelho, com placas de Chuvisca, somente foi localizado nesta tarde, em uma oficina na cidade de Camaquã, onde estava para conserto. Ele foi apreendido e removido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para, posteriormente, passar por perícia técnica. 

Relembre o caso

O atropelamento de Lorena Tavares da Silva, 59 anos, moradora do município de Chuvisca, completou duas semanas no último sábado (22). Na tarde do dia 8 de agosto, quando ela caminhava pelo acostamento da ERS-350, na localidade de Picada Grande, que faz divisa entre Chuvisca e Dom Feliciano, acabou sendo atropelada por um Chevrolet Onix de cor vermelha. Lorena estava voltando para casa após comprar flores que iria levar ao túmulo do pai falecido. O motorista do automóvel, além de invadir o acostamento, fugiu sem prestar socorro. Testemunhas do fato apontam o condutor como sendo o vereador chuvisquense Hélio Langhanz (PP).  

A vítima sofreu múltiplas fraturas, especialmente na região das pernas, e ainda está em estado grave. Atualmente, Lorena encontra-se internada em um leito de UTI do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, e já passou por pelo menos sete cirurgias. 

O relatório do inquérito policial está em fase final, segundo afirmou o delegado Robertho Peternelli, responsável pela investigação, em conversa com o BJ na semana passada. Posteriormente, o documento será remetido ao Poder Judiciário, onde haverá um posicionamento sobre quais providências legais serão tomadas a respeito do caso, com tendência de indiciamento para que o suspeito possa responder ao processo conforme determina a lei.

Se for considerado culpado, Langhanz pode responder pelos crimes de embriaguez ao volante (já que ele foi visto pelas testemunhas ingerindo bebida alcoólica em um bar próximo ao local do acidente horas antes), além de lesão corporal grave, omissão de socorro e fuga do local de acidente. Em seu depoimento, o vereador preferiu ficar em silêncio e somente se pronunciar em juízo. Ele também não entregou o carro para que fosse feita perícia. No entanto, o delegado Peternelli informou para a nossa reportagem que o procedimento já havia sido solicitado ao Judiciário e era aguardada uma decisão do juiz para iniciar a busca e apreensão do veículo. 

Leia também: Vereador suspeito de atropelamento em Chuvisca pode responder por lesão corporal grave

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