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“Foge do nosso alcance”, afirma secretário sobre correção de morte em decorrência da covid-19 contabilizada em Camaquã

Fabiano Martins alegou que Secretaria Estadual da Saúde tem conhecimento da contrariedade da família de Luciano Puchlaski com o laudo de sua morte, mas que o órgão possui protocolos os quais a Secretaria Municipal da Saúde não tem poder para alterar

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10/06/2020 - 16h48min Corrigir

Durante o pronunciamento online para atualizar os dados da incidência da covid-19 em Camaquã, na tarde desta quarta-feira (10), o secretário da Saúde Fabiano Martins abriu espaço para a população sanar suas dúvidas a respeito da doença e demais assuntos abrangentes.  

Entre os questionamentos que surgiram no decorrer da transmissão ao vivo pela página oficial da prefeitura no Facebook estava o óbito em decorrência do novo coronavírus que foi atribuído pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) a Camaquã na terça-feira (2) da semana passada e que corresponde ao do empresário Luciano Castilhos Puchalski. Martins respondeu que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) entrou em contato com o órgão estadual após a família alegar que a causa da morte de Luciano foi por conta de um tumor bastante agressivo no cérebro, mesmo com ele sendo diagnosticado com a covid.  

O irmão de Luciano, o contador Juliano Puchalski, concedeu entrevista ao portal de notícias Blog do Juares (BJ) no último dia 3 e não negou a infecção, mas acredita que não houve tempo para o novo coronavírus se manifestar e ocasionar o óbito, já que Luciano faleceu em menos de 10 dias após receber o laudo de tumor cerebral e sem manifestar sintomas da covid-19.  

Leia também: VÍDEO: irmão afirma que causa da morte de empresário camaquense não foi por coronavírus

O secretário afirmou que mesmo com o atestado de óbito alegando que a morte do empresário ocorreu em decorrência de uma hemorragia cerebral provocada por um tumor de aproximadamente 4 cm, Luciano estava com suspeita de covid e o resultado do exame ainda era aguardado quando ele faleceu. Com o diagnóstico positivo sendo emitido dois dias após a morte, a SES, dentro de suas normas estabelecidas para o registro de óbitos pela doença no RS, concluiu que o falecimento de Luciano ocorreu devido à covid-19, incluindo no painel da doença no Estado. “Nós questionamos, mas são protocolos que a Secretaria Estadual da Saúde tem e que fogem da nossa alçada”, salientou o secretário. Devido a isso, o óbito segue constando no panorama estadual e, consequentemente, no boletim epidemiológico do município, mesmo com a sua legitimidade sendo contestada. 

 Assista ao pronunciamento na íntegra:

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