Saúde

Secretaria da Saúde lança alerta após surto de intoxicação por suspeita de consumo de picolé no RS

Cerca de 200 casos foram identificados em cidades no Litoral Norte e Região Metropolitana

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21/10/2020 - 17h24min Corrigir

Após um surto de intoxicação alimentar que ocorreu no Litoral Norte e Região Metropolitana do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde do Estado emitiu um alerta sobre o consume de picolés da marca Frutibom, apontados como sendo os responsáveis pelo mal estar de aproximadamente 140 pessoas somente em Xangri-Lá.

A nota foi publicada pela pasta nesta quarta-feira (21), logo após o Programa Estadual de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar ter sido notificado na última segunda (19) sobre a ocorrência de casos, principalmente em crianças, que buscaram atendimento médico na cidade no final de semana.

Até o momento, cerca de 200 casos já foram identificados em Sapiranga e Xangri-lá, além de relatos ainda não contabilizados pela SES, nas cidades de Canela e Gramado. Todas as pessoas foram atendidas ambulatoriamente, sem necessidade de hospitalização, de acordo com a Secretaria.

Os pacientes tiveram sintomas como náusea, vômitos, dor abdominal e diarreia após a ingestão de picolés da empresa Caliston Otoniel Oliveira, que fabrica a marca Frutibom.

Após os casos, a empresa passou a ser investigada por suspeita de causar surto de doença de transmissão hídrica alimentar. A SES informou que amostras do produto e da água utilizada na produção foram encaminhadas para análise laboratorial, assim como exames de pessoas com sintomas para a identificação da doença.

Ainda segundo a pasta, o local não possuía licença para a produção do alimento.

O fabricante da marca deu entrevista ao G1 RS e declarou que não há comercialização dos picolés no Litoral Norte. De acordo com Caliston Otoniel Oliveira, os produtos são vendidos apenas em Sapiranga, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde a empresa está sediada.

Sobre a licença para a produção, o fabricante explicou que os alvarás estão em andamento e assegurou a boa procedência do seu produto.

A Vigilância Estadual em Saúde alerta que todas as vigilâncias municipais devem notificar casos identificados do surto. A orientação é para que os consumidores que, caso tenham ingerido o produto e apresentem sintomas como os até agora relatados (náusea, vômitos, dor abdominal, diarreia), contatem imediatamente a vigilância em saúde de seu município ou ligue para o Disque Vigilância do Cevs, pelo telefone 150 (de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 22 horas e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h). Caso necessário, procure atendimento médico. Se a pessoa ainda tiver o produto, mantenha-o na embalagem original, fora do alcance de crianças.

Não há até o momento mais informações de quais outras cidades podem ter tido o produto comercializado e buscas ativas foram orientadas às vigilâncias municipais. A fiscalização do município na empresa já identificou que, além da falta da autorização, a empresa não realizava a pasteurização dos produtos (etapa obrigatória em indústria de gelados comestíveis).

• Clique aqui e veja o alerta encaminhado às vigilâncias municipais.

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