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Pelotense Julia Ins lança primeira música nas plataformas digitais: “Terapia”

Artista de 27 anos, que também já morou em Camaquã, conversou com o BJ sobre carreira, influências musicais, como é trabalhar com arte independente e planos

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21/08/2022 - 20h00min Corrigir

A artista pelotense Julia Ins, de 27 anos, acaba de entrar no cenário musical e lançou sua primeira música nas plataformas digitais de áudio e vídeo na última semana. A estreia de “Terapia” aconteceu na terça-feira (16). O Blog do Juares (BJ News) conversou com a cantora sobre carreira, influências musicais, como é trabalhar como artista independente e planos.

Criada até os 10 anos na cidade-natal, Julia se mudou com a mãe, Roberta, e a irmã mais nova, Joana, para a casa dos avós maternos, Clomar e Zaira, em Camaquã. Morou na cidade até completar o período escolar no Instituto Estadual Cônego Walter Hanquet. Depois, retornou a Pelotas para cursar faculdade na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atualmente, ela vive com o filho Joaquim, de 3 anos, em Porto Alegre, e trabalha também com design e análise de dados, de forma autônoma.

A artista contou que o gosto pela música vem desde a infância, influenciada pelos pais e grupos de amigos do colégio. “A minha ligação com a música começou desde sempre, porque eu tenho um pai músico, e minha mãe também adora música e tem a personalidade muito criativa. Ela, inclusive, já foi artesã. Tanto na família do meu pai quanto da minha mãe, todo mundo sempre gostou muito de música. Por isso, sempre tive esse contato, ouvi muita muita música durante toda a vida. Na escola, eu sempre andava com a turminha que gostava de música, a gente adorava quando tinha festival de talentos, uma das minhas professoras preferidas era a Alexandra (Mattos), de arte (no Cônego Walter Hanquet). Depois, na adolescência, me afastei um pouco porque sentia muito a pressão para fazer um vestibular ou faculdade que garantisse a minha vida, e todo mundo sabe que, infelizmente, o mercado da arte ainda é muito desvalorizado”, disse.

Mesmo com a arte na veia e fazendo parte do cotidiano, Julia confessou ao BJ News nunca ter imaginado que se tornaria artista. O começo da trajetória no mundo da música aconteceu durante o isolamento na pandemia da covid-19, em 2020, quando estava trabalhando no ramo de marketing digital e envolvida na criação de projetos e marcas.

“Então, eu não me enxergava como artista. Para isso, foi um processo, uma construção que aconteceu, principalmente, após o início da pandemia, quando ficamos isolados. Eu aproveitei o isolamento para preencher meu tempo com aulas de canto, desenho, assisti muitos documentários sobre arte, comecei a aprender violão básico.... Nessa época eu estava trabalhando com marketing digital e estudando muito sobre gestão de marca, que envolve a direção criativa dos projetos. Hoje em dia, as grandes marcas costumam se aproximar bastante do universo da música e da arte pelo simples fato que é uma forma poderosa de criar conexões. Como eu já estava trabalhando, já tinha um sustento, fiquei à vontade pra fazer o que eu quisesse. Se quisesse lançar música, lançaria, porque eu já estava cumprindo todos aqueles requisitos sociais "obrigatórios", e assim fui vendo a música como meu "outro emprego". É triste que muitos artistas não tenham escolha a não ser realizar uma jornada dupla, ou tripla se você for mulher. Mas, de alguma forma, quando a gente faz as coisas com bastante amor, propósito, de algum jeito, coisas inesperadas acontecem e o caminho se abre pra você passar”, revelou.

Julia também comentou sobre os desafios enfrentados no início da carreira e das dificuldades de trabalhar como artista independente no país. A cantora criticou a falta de apoio dos governantes e empresários aos setores da arte e cultura. “Na verdade, foi muito difícil, principalmente no período que eu era mais inexperiente. São poucas as pessoas preparadas para receber jovens interessados na arte. Esse cenário tem muita coisa fantástica, ao mesmo tempo que é carente de estrutura, e não por falta de trabalho, mas principalmente por falta de incentivo das instituições, das empresas, do governo. A arte gera turismo, gera interesse, gera uma identidade para a região onde os artistas transitam. Meu sonho é que Camaquã possa crescer muito dando mais atenção à arte. Nós temos uma identidade, nós temos uma cultura que gira em torno de alguns eixos. E se a arte tiver espaço, nós conseguiremos ir pra frente juntos. O camaquense é um povo de uma cultura muito rica e elegante (risos)”, pontou.

O pop foi o gênero escolhido pela cantora para dar o pontapé inicial na carreira por conta do forte apelo entre todas as classes sociais. As influências para as composições vêm de artistas variados, como Elis Regina, Maria Bethânia, Renato Borghetti, Beyoncé e Marília Mendonça. Mas uma das cantoras mais queridas de Julia é a também gaúcha Luísa Sonza.

“Quanto ao gênero, optei por iniciar minha carreira através do gênero pop, que hoje é um dos gêneros mais consumidos do mundo. Pra mim, música pop é música feita para que todo mundo possa consumir, até mesmo quem não tem um letramento musical sofisticado. Eu quero fazer música que as pessoas queiram ouvir. Ao mesmo tempo que durante a produção, composição, eu sempre busco trazer elementos da bagagem histórica da música do Brasil e não só do que está tocando no momento. Eu faço música pop, mas minhas referências também são Elis Regina, Rita Lee, Lupicínio (Rodrigues), Yamandu Costa, Renato Borghetti, Gal Costa, (Maria) Bethânia. Misturo isso com as sonoridades pop como Luísa Sonza, que é gaúcha e eu amo. Misturo com referências de Beyoncé, Iza, Ludmilla, Marília Mendonça. Posso até acertar baixo, mas eu miro alto (risos). Meu gosto é muito muito variado”, contou.

O processo de criação de “Terapia” durou oito meses. Nesse período, a cantora adotou o nome artístico de Julia Ins e explica a origem: o “Ins” é a abreviatura do seu segundo sobrenome, Insaurriaga, herdado do pai, Sergio. A primeira música da cantora pode ser ouvida nos aplicativos do Spotify, Apple Music, iTunes, Tidal, Amazon Music, Deezer, Napster e YouTube. É um produto de Cleitinho Records, com produção de Ana Palombo, arte de Bruno Lavermo e direção artística da própria Julia Ins. O Instagram para acompanhar o trabalho da artista é o @juliains_.

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