Saúde

Estudo aponta que alzheimer pode ter cinco variantes diferentes

Confira na matéria sinais de alerta da doença

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23/01/2024 - 16h50min Corrigir

A doença alzheimer já atinge cerca de 32 milhões de pessoas no mundo, mas os cientistas ainda não conseguiram definir uma causa exata para o problema. Uma pesquisa da Universidade de Amsterdã e da Universidade de Maastrich mostram uma descoberta importante para o futuro

O que já se sabe é que existe um acúmulo de proteínas chamadas beta-amiloide e tau no cérebro em pacientes que possuem a condição. No entanto, o novo estudo pode dar nova luz às possíveis causas da doença neurodegenerativa.

Os estudiosos encontram cinco variantes biológicas relacionadas ao Alzheimer.

São elas:

Crescimento anormal de células nervosas;

Sistema imunológico hiperativo, o que pode agravar a progressão da doença;

Disfunção do metabolismo do RNA;

Danos no plexo coroide, que é o órgão do cérebro que produz líquido cefalorraquidiano (responsável por proteger o encéfalo e a medula espinhal contra choques e pressão);

Vazamento da barreia hematoencefálica (responsável por regular o transporte de substâncias entre o sangue e o cérebro).

“O crescimento [de células nervosas] é um processo normal no cérebro quando as conexões entre as células nervosas são danificadas, por exemplo, devido ao acúmulo de beta-amiloide. Mas, aqui, vemos que esse processo fica acelerado e não parece reparar as conexões com eficiência”, explica Betty Tijms, professora no Centro Médico da Universidade de Amsterdã e principal autora do estudo, ao Medical News Today.

Confira sinais de alerta para o Alzheimer:

– Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;

– Dificuldade para realizar tarefas habituais;

– Dificuldade para comunicar-se;

– Desorientação no tempo e no espaço;

– Diminuição da capacidade de juízo e de crítica;

– Dificuldade de raciocínio;

– Colocar coisas no lugar errado, muito frequentemente;

– Alterações frequentes do humor e do comportamento;

– Mudanças na personalidade;

– Perda da iniciativa para fazer as coisas.

O estudo:

O estudo tinha como objetivo procurar outros processos biológicos que poderiam estar associados ao desenvolvimento de Alzheimer, além do acúmulo de proteínas beta-amiloide e tau. Para isso, os pesquisadores utilizaram técnicas que possibilitaram medir proteínas do líquido cefalorraquidiano e fornecer uma imagem dos processos que estariam ocorrendo no cérebro.

“Utilizamos essas inovações para estudar se poderiam ser identificados certos subgrupos de pacientes com doença de Alzheimer que compartilham processos biológicos subjacentes distintos”, comenta Tijms.

Portanto, para realizar o estudo, foram analisadas mais de mil proteínas no líquido cefalorraquidiano de 419 pessoas com Alzheimer. Através disso, foi possível identificar as diferentes variações biológicas dentro desse grupo.

Os pesquisadores afirmam que as novas descobertas podem mudar a forma como os medicamentos para Alzheimer serão desenvolvidos e prescritos no futuro. Isso porque, na visão dos autores, cada subtipo da doença pode demandar um tratamento específico.

*Com informações de CNN Brasil e Medical News Today

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