As criptomoedas seguem em alta, e o Brasil se mostra um mercado ainda muito aquecido, inclusive apontando certa alta perante o resto do mundo. Segundo dados de pesquisa organizados pela Toluna, plataforma sobre mercado, os investimentos em criptomoedas no Brasil cresceram 7% no terceiro trimestre de 2023, colocando o país no rol dos maiores percentuais de investidores no mundo.
Brasil segue crescendo no mercado cripto
A pesquisa vai ao encontro de outro levantamento, desta vez feito pela Chainalysis ainda em 2022, que consolidava a América Larina como uma das principais investidoras no mundo, tendo o Brasil à frente, com cerca de US$150 bilhões em criptomoedas. À época deste levantamento, o Brasil ocupava o 5º lugar no ranking mundial de investimentos, em proporção com sua população.
Hoje, o país ocupa a 6ª posição, atrás de Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Vietnã, Irã e Filipinas. A particularidade da economia de cada lugar é de grande influência na adoção ou não de criptos. Enquanto em países como o Vietnã o motivo é a falta de instituições bancárias, e nos Emirados é a forte ligação dos governos com as criptomoedas, no Brasil elas são encaradas mais como investimentos per se.
Em números gerais, China e Índia, os dois países mais populosos do mundo, possuem o maior número de pessoas que detêm criptomoedas, mas caem no ranking devido à proporcionalidade com suas respectivas populações. Segundo a Binance, são 26 milhões de brasileiros adeptos do investimento em criptos e 420 milhões no mundo todo.
Modo de encarar a cripto é a chave para seu sucesso aqui
Para os brasileiros, as criptomoedas também têm outras funções: além de servir de investimento, servem também como meio de pagamento ou até mesmo como reserva de valor. O lançamento das criptomoedas à bolsa de valores nos Estados Unidos as valorizou ainda mais. A Bitcoin, uma das principais criptomoedas do mundo, chegou ao valor de US$ 73 mil por unidade.
Foi alçada às bolsas de valores de forma pioneira
No Brasil, as criptomoedas já estão na bolsa de valores desde 2021, na figura de fundos de investimento: já são 13 na B3. Para André Portilho, head de digital assets do BTG Pactual, o cenário brasileiro atual indica que o país tem "chances de ser um dos principais centros para ativos digitais no mundo". Uma visão maior do Banco Central sobre a questão e uma regulação avançada estariam entre os principais motivos deste movimento.
Portilho concorda com a visão de que as criptomoedas no Brasil têm mais a finalidade de um investimento financeiro. Mas, para ele, a criptomoeda será a nova infraestrutura do mercado financeiro, algo que só depende de mais pessoas as adotando. Tudo depende que o uso da moeda migre da especulação para o uso real e cotidiano, algo que para ele é questão de tempo.
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