Sobre os problemas apresentados pelas urnas eletrônicas no Rio Grande do Sul, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) esclarece que há um convênio, proposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para o compartilhamento de dados. Neste convênio, que também foi estabelecido com outros estados, coube ao instituto a exportação dos dados biométricos (fotos, assinatura e imagens decadactilares), formato padrão para aplicação da tecnologia AFIS – Automated Fingerprint Identification System ou Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais.
Na primeira etapa, o TSE enviou arquivos com o nome do cidadão, nome do seu pai, nome da sua mãe e sua data de nascimento – num total de 4 milhões de pessoas. Este volume de dados foi processado e o IGP devolveu ao TSE 1.697.000 registros que coincidiam com a base biométrica do Estado.
A partir de então, o TSE importou os dados para uso nas eleições com a ferramenta de biometria por eles adquirida. Lembramos que o IGP não utiliza o mesmo sistema de identificação biométrica que o TSE. No entanto, cabe ressaltar que o instituto possui assertividade de 100% de dados pesquisados na base de dados biométrica.
O IGP é uma instituição parceira do TSE e do TRE-RS, mas salienta que todas as questões relacionadas à migração dos dados e ao funcionamento das urnas eletrônicas devem ser direcionadas à Justiça Eleitoral.