O Ministério Público do Rio Grande do Sul instaurou, nessa terça-feira (24), dois inquéritos civis para investigar o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, morto na semana passada após ser espancado por dois seguranças de um hipermercado Carrefour de Porto Alegre.
Os inquéritos estão sob responsabilidade da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre e correm em paralelo a outros procedimentos criminais nas respectivas esferas de competência.
Conforme a promotora responsável, o primeiro inquérito visa buscar reparação pelo dano moral coletivo decorrente do fato criminoso que resultou no homicídio. Já o segundo inquérito tem como objeto averiguar a política de direitos humanos no grupo Carrefour.
A rede terá dez dias para se manifestar a respeito dos pontos levantados. “Essa questão da política de direitos humanos visando atingir qualquer tipo de preconceito, discriminação ou intolerância, é com relação aos funcionários, colaboradores e aos clientes consumidores. É com relação a todos”, complementa a promotora.
Na segunda-feira (24), o Carrefour anunciou a criação de um fundo para promover inclusão racial e combater o racismo. A colaboração inicial será de R$ 25 milhões. O valor é adicional à doação anunciada pela empresa, que reverterá o resultado das vendas realizadas nos hipermercados da rede no país no dia 20 de novembro.
Com informações MPRS e GaúchaZH
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