Na manhã desta sexta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro disse que o auxílio emergencial "não é para sempre". De acordo com o presidente, embora ele seja "pouco para quem recebe", é "caro demais para a União". A declaração foi feita durante evento no município paraense de Breves, na Ilha do Marajó.
Bolsonaro disse ainda acreditar que o país em breve voltará à normalidade e, graças a medidas tomadas pelo governo federal, em uma situação "muito melhor". Ele voltou a se queixar também da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que delegou a Estados e municípios a palavra final sobre medidas de restrição da atividade econômica. "Sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação disso, graças a uma decisão do STF.
Mas fizemos todo o possível para minimizar o sofrimento e a dor dos mais humildes”, afirmou o chefe do Executivo. "O auxílio emergencial não é para sempre, tenho isso na cabeça. Até porque é caro demais para a União. É pouco até para quem recebe, eu reconheço. Mas é caro demais para a União."
A fala ocorre no momento em que o governo e o Congresso tentam encontrar uma solução para financiar o Renda Cidadã, programa social que pretende substituir outros benefícios. "Acredito eu que, com medidas outras que foram tomadas ao longo desses seis meses, sete meses que começou a pandemia, brevemente estaremos de volta à normalidade”, disse Bolsonaro. "Nós juntos vamos sair muito melhor dessa para uma outra muito, mas muito melhor."
Com informações de Valor Econômico