O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) liberou, nesta quarta-feira (12), o funcionamento da Escola Estadual de Ensino Médio Vereador José Adão de Assis Barbosa, o Ciep Camaquã. O alvará aponta que a instituição de ensino atende as normas de segurança contra incêndio e está em conformidade com a legislação e regulamentação. As atividades ecolares devem retornar na segunda-feira (17).
Uma fiscalização dos militares no mês passado havia determinado a interdição do prédio depois de constatarem rachaduras e risco de colapso na construção. O CBM chegou interditar a escola por duas ocasiões. Na primeira, em 2 de junho, o Círculo de Pais e Mestres (CPM) e o Conselho Escolar organizaram um abaixo-assinado e um ato de protesto em frente ao Ciep para tentar reabrir as portas da instituição de ensino. A direção também esteve em reunião com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e a 12ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Guaíba para buscar soluções do caso.
A equipe de engenharia e arquitetura da Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP) realizou uma vistoria minuciosa no prédio. O laudo deu parecer favorável à retirada da interdição e aulas foram retomadas no dia 12 de junho. Contudo, uma nova vistoria determinou o fechamento do local por tempo indeteminado no dia seguinte. A direção foi orientada pela Seduc a antecipar as férias de inverno enquanto não havia solução para o caso.
Fundado em 1992, o Ciep recebe, atualmente, cerca de 400 alunos de Ensino Fundamental e Médio pela manhã e à tarde, na Rua Doutor Juarez Mendes Ferreira, nº 50, bairro Cônego Walter. A estrutura conta com 19 salas de aula, sala dos professores, sala de diretoria, sala de supervisão, sala de orientação educacional, sala do financeiro, duas salas multimídia, biblioteca, banco do livro, brinquedoteca, laboratório de informática, laborarório de ciências, quadra de esportes descoberta, cozinha, secretaria, refeitório, sala das funcionárias, despensa e almoxarifado.
Segundo a equipe diretiva, os problemas estruturais do educandário já teriam sido citados oficialmente ao governo do Estado, por várias ocasiões, desde 2019. Entretanto, a gestão afirma que não obteve retorno e ainda aguarda a verba estadual para as obras de melhoria. A comunidade escolar abrange estudantes dos bairros Ouro Verde, Cônego Walter, Loteamento das Flores, Vila Nova e Carvalho Bastos.
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