Política

Câmara de Vereadores de Canguçu rejeita pedido de cassação contra vereador acusado de injúria racial

Durante sessão ordinária realizada em junho deste ano, Xico Vilela (Progressistas) não teria percebido que o microfone do plenário estava ligado e proferiu ofensas contra uma servidora do município

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31/08/2023 - 09h56min Corrigir

A Câmara de Vereadores de Canguçu rejeitou o pedido de cassação contra o vereador Francisco Vilela (Progressistas), durante sessão extraordinária realizada na noite dessa quarta-feira (30). O parlamentar era investigado por suspeita de injúria racial após uma fala em sessão plenária ocorrida em 5 de junho deste ano. Durante a reunião, Xico Vilela, como é conhecido, não teria percebido que o microfone do plenário estava ligado e chamou uma servidora do município de "neguinha, puta".

A funcionária participava da votação do projeto que modifica a nomenclatura do cargo de auxiliar de enfermagem para técnico na esfera municipal. Cerca de 20 servidores da prefeitura acompanhavam a sessão, que também foi transmitida pelo canal no YouTube da Câmara Municipal. Nas imagens, Vilela conversava com outro vereador.

Uma comissão foi organizada para analisar dois pedidos, recomendando a cassação por quebra de decoro parlamentar. Eram necessários 10 votos para a cassação do mandato. Nove vereadores votaram a favor do relatório, e seis contra. Com isso, a comissão foi encerrada. Populares acompanharam a votação. 

Um inquérito foi instaurado pelo delegado Lauro Lonardi depois que a funcionária procurou a Delegacia de Polícia (DP) para registrar ocorrência. Vilela acabou indiciado e responde na justiça por injúria racial.

A servidora afirmou que não havia discutido com o vereador durante a sessão. Ela disse ter percebido a fala ao assistir o vídeo no YouTube. A mulher garantiu ter escutado o vereador falar "essa neguinha é puta, puta". Logo em seguida, o parlamentar mencionou o nome do pai da servidora.

A Lei 14.532/2023, publicada em janeiro deste ano, equipara a injúria racial ao crime de racismo. Com isso, a pena tornou-se mais severa com prisão de dois a cinco anos, além de multa, não cabe mais fiança e o crime é imprescritível.

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