Tecnologia
Prestes também integra o Painel de Alto Nível da ONU sobre Cooperação Digital
O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Edson Prestes, foi convidado a fazer parte de um grupo de especialistas da Unesco que irá preparar o texto preliminar de uma recomendação sobre a ética da Inteligência Artificial (IA).
São 24 membros, de diferentes lugares do mundo – ele é o único brasileiro – e a expectativa é gerar um instrumento normativo que traduza o consenso ético em torno desta tecnologia. Ou seja, uma legislação sobre a ética no uso de Inteligência Artificial que possa ser adotada pelos Estados-Membros da Unesco no final de 2021.
A primeira sessão de reuniões, que aconteceria em Paris, está sendo realizada essa semana via videoconferência, em função da Covid-19. “Fiquei extremamente honrado com esse convite da Unesco. A minha expectativa é poder contribuir com a minha experiência para esse estudo, que pode impactar enormemente a maneira como as pessoas pensam, desenvolvem e distribuem soluções de Inteligência Artificial”, comenta. Para ele, é importante ter um representante do Brasil e, consequentemente, da América Latina para garantir que a discussão de temas tão estratégicos não fique restrita aos Estados Unidos e Europa. “Precisamos expressar a nossa visão e mostrar que temos referências socioculturais que devem ser levadas em consideração na elaboração de diretrizes nessa área”, complementa. Prestes também integrar o Painel de Alto Nível da ONU sobre Cooperação Digital.
Ao longo do ano, ocorrerão outras reuniões dos membros e etapas regionais. “A Inteligência Artificial é mais do que um ponto de virada técnico, é uma disrupção tecnológica que está testando os limites da humanidade. Ao entrarmos nesta nova era, devemos garantir que não sacrificaremos os nossos valores e que não falharemos em considerar as questões que essa transformação traz”, diz a diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, na carta convite recebida por Prestes.
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