No que pode ser descrito como um momento marcante para a Inteligência Artificial (IA), os primeiros robôs vivos do mundo agora aprenderam a se autorreplicar, de acordo com os cientistas que os desenvolveram.
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Conheça os Xenobots
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Projetados por computadores e criados a partir da célula-tronco do sapo africano Xenopus laevis, de onde seu nome deriva originalmente, foram apresentados pela primeira vez em 2020 para o mundo. Naquela época, os cientistas afirmaram que os organismos podiam sobreviver por semanas sem comida e também podiam se autocurar, de acordo com reportagem da CNN.
Our third xenobots paper was published today in PNAS.
— Sam Kriegman (@Kriegmerica) November 29, 2021
In a nutshell: they can now self-replicate.
w/ @DougBlackiston, @drmichaellevin, @DoctorJosh
More info: https://t.co/ySLBHeaGlL pic.twitter.com/vTvS2E3PoG
No entanto, especialistas revelaram que esses organismos semelhantes a bolhas também têm a capacidade de se reproduzir de uma forma "inteiramente nova", disseram cientistas da Universidade de Vermont, da Tufts University e do Wyss Institute for Biologicamente Inspired Engineering da Harvard University em um comunicado oficial lançado em 29 de novembro.
Os pesquisadores também descobriram que os Xenobots, que têm 0,4 polegadas de largura, também têm a capacidade de "reunir centenas" de células individuais e "montar organismos bebês" em suas bocas. Isso ajuda a se tornarem novos xenobots funcionais em poucos dias, de acordo com o comunicado.
Um avanço notável na biotecnologia Josh Bongard, da Universidade de Vermont, afirmou que xenobots feitos de 3.000 células tinham a capacidade de se replicar usando "replicação cinética", um procedimento nunca observado antes, porém, amplamente conhecido por acontecer em nível molecular.
"Estamos trabalhando para entender esta propriedade: a replicação. O mundo e as tecnologias estão mudando rapidamente. É importante, para a sociedade como um todo, estudarmos e entendermos como isso funciona".
Bongard afirmou ainda mais no comunicado, ao mesmo tempo em que enfatiza a necessidade de se ter um melhor entendimento desse tipo de biotecnologia reprodutiva.
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