Rural

Principais culturas de inverno deverão ter incremento de área e da produção no RS

A projeção é da Superintendência da Conab do Rio Grande do Sul, que divulgou nesta o 10º levantamento da produção nacional de grãos

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11/07/2019 - 14h20min Corrigir

As principais culturas de inverno deverão ter incremento de área e de produção no Rio Grande do Sul nesta safra, com exceção da canola. A projeção é da Superintendência da Conab no Rio Grande do Sul, que divulgou nesta quinta-feira o 10º levantamento da produção nacional de grãos. O levantamento, realizado na última semana de junho, foi o primeiro do atual ciclo executado a campo. 

A projeção para a aveia grão é de 677,2 mil toneladas, o que representa crescimento de 11,1% em relação ao ciclo passado. A semeadura está praticamente concluída e as lavouras encontram-se em desenvolvimento vegetativo e início de florescimento. Na cevada, estima-se uma safra de 152,9 mil toneladas, uma alta de 15,8%. A semeadura já passa de 85%. O grão destinado a ração não foi levado em conta no levantamento. No caso do trigo, a principal cultura de inverno, a Conab calcula uma produção de 1,936 milhão de toneladas, 3,4% superior ao obtido no ano passado. A área projetada é de 702,2 mil hectares, 3% maior do que em 2018. Segundo o assistente da superintendência no Rio Grande do Sul, Carlos Roberto Bestetti, esta área pode aumentar ainda mais, uma vez que o clima está favorável ao cultivo. 

No caso da canola, a estimativa da Conab é de redução tanto na área (1,1%), quanto na produtividade (1,2%) e na produção (2,5%). As lavouras devem alcançar 34,4 mil hectares, com produção total de 47,5 mil toneladas, com média de 1,3 mil quilos por hectare. Segundo Bestetti, o preço da canola equipara-se ao da soja (na faixa de R$ 70 a saca), porém a cultura enfrentou problemas de comercialização no ano passado. "Produzindo acima de 1,2 mil quilos por hectare, ela já é lucrativa", explica. Características específicas do cultivo, como o tamanho reduzido da semente, faz com que os equipamentos tenham que estar bem ajustados para não haver perdas. 

Estoques

A Conab também divulgou as estimativas de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários. No caso do arroz, o estoque de passagem é calculado em 381 mil toneladas no país. No ano passado, o volume era de quase 700 mil toneladas. A principal causa é a quebra de mais de 1 milhão de toneladas na safra gaúcha. "Ficou bastante ajustado, embora não se fale em falta do produto", disse Bestetti. O milho conta com um estoque considerado alto, de 18 milhões de toneladas. Porém, no início do ano havia a projeção de exportar 31 milhões de toneladas. Até o momento, segundo a Conab, foram exportados apenas 9 milhões de toneladas, o que aponta que a estimativa inicial pode não ser cumprida. "Se esse milho não for exportado ou destinado à produção de etanol, por exemplo, ele pode ficar no mercado e impactar no preço do produto interno", observou Bestetti.

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