O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) ajuizou, nessa sexta-feira (17), uma ação para destituir do cargo o conselheiro tutelar suspeito de negligenciar o atendimento a Mirella Dias Franco, morta no final de maio, aos três anos de idade. De acordo com a ação, o servidor não teria apurado as denúncias de maus-tratos sofridos pela menina.
Em depoimento à Polícia Civil, o agente teria mentido sobre diligências que diz ter feito no local. Segundo, ele, na visita, não teria encontrado a família. Afirmou, ainda, que não conseguiu entrar contato por telefone.
As supostas diligências teriam acontecido após o Hospital Cristo Redentor de Porto Alegre informar o Conselho Tutelar de que a menina teria dado entrada com ferimentos considerados compatíveis com maus-tratos. Segundo a investigação, o conselheiro teria criado um documento com informação falsa onde alegava ter feito diligências que nunca foram adotadas, para tentar encobrir a negligência.
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Para a promotora de Justiça Tássia Bergmeyer da Silveira, essa medida “evitará que a sua inidoneidade moral e o seu descumprimento de deveres funcionais afete outras crianças, adolescentes e outros atendidos, bem como obstará a influência dele na obtenção da prova necessária”.
A promotora se manifestou em vídeo sobre a ação, veja abaixo
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