Tecnologia

Papa Francisco se posiciona sobre imagens polêmicas geradas por I.A

Papa Francisco destaca benefícios e riscos da Inteligência Artificial em reunião

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29/03/2023 - 12h24min Corrigir

O Papa Francisco aplaudiu os benefícios da tecnologia e da Inteligência Artificial, quando usados para o bem comum, mas alertou sobre o uso antiético ou irresponsável da IA.

O líder da Igreja Católica fez as observações ao se dirigir aos 'Diálogos Minerva', uma reunião anual de alto nível de cientistas e especialistas, organizada pelo Dicastério da Educação e Cultura da Santa Sé, nesta segunda-feira no Vaticano.

A assembleia reúne especialistas do mundo da tecnologia - cientistas, engenheiros, líderes empresariais, advogados e filósofos - e representantes da Igreja - funcionários curiais, teólogos e éticos - com o objetivo de estudar e promover uma maior conscientização sobre o impacto social e cultural das tecnologias digitais, em particular a Inteligência Artificial.

Uso responsável da tecnologia

O Papa disse que valoriza muito este diálogo em curso, especialmente porque envolve a discussão sobre o uso responsável da tecnologia, uma discussão que ele chamou de "aberta aos valores religiosos".

A tecnologia é, e tem sido, segundo ele, "imensamente benéfica" para a nossa família humana, especialmente nos campos da medicina, engenharia e comunicações.

Ao reconhecer os benefícios práticos da ciência e da tecnologia, ele observou que "nós também os vemos como evidência da criatividade dos seres humanos e da nobreza de sua vocação para participar responsavelmente da ação criativa de Deus".

Agindo eticamente

"Desta perspectiva", afirmou, "estou convencido de que o desenvolvimento de inteligência artificial e aprendizado de máquina tem o potencial de contribuir de maneira positiva para o futuro da humanidade".

"Ao mesmo tempo", o Papa Francisco alertou, "estou certo de que este potencial será realizado apenas se houver um compromisso constante e consistente por parte daqueles que desenvolvem essas tecnologias de agir eticamente e de forma responsável".

Ele expressou sua apreciação pelo consenso que emergiu sobre a necessidade de "processos de desenvolvimento" respeitarem valores como inclusão, transparência, segurança, equidade, privacidade e confiabilidade. Também elogiou os esforços de organizações internacionais para regulamentar essas tecnologias, de forma que "elas promovam um progresso genuíno, contribuindo, ou seja, para um mundo melhor e uma qualidade de vida integralmente mais elevada".

Dignidade intrínseca de todo homem e mulher

"Por isso, encorajo vocês, em suas deliberações, a fazerem da dignidade intrínseca de todo homem e mulher o critério-chave na avaliação das tecnologias emergentes; estas serão eticamente sólidas na medida em que ajudarem a respeitar essa dignidade e aumentar sua expressão em todos os níveis da vida humana".

"É uma fonte de preocupação para mim que as evidências até agora sugiram que as tecnologias digitais tenham aumentado a desigualdade em nosso mundo", lamentou.

O Papa insistiu que certas questões precisam ser levantadas. "Nossas instituições nacionais e internacionais são capazes de responsabilizar as empresas de tecnologia pelo impacto social e cultural de seus produtos? Existe o risco de que a desigualdade crescente possa minar nosso senso de solidariedade humana e social? Poderíamos perder nossa sensação de ter um destino compartilhado?"

Nosso verdadeiro objetivo, segundo ele, deve ser para o crescimento da inovação científica e tecnológica ser acompanhado de uma maior igualdade e inclusão social.

Os dados não podem medir a dignidade humana

"O conceito de dignidade humana intrínseca requer que reconheçamos e respeitemos o fato de que o valor fundamental de uma pessoa não pode ser medido apenas por dados", disse o Papa. "Na tomada de decisões sociais e econômicas", continuou, "devemos ter cuidado ao delegar julgamentos a algoritmos que processam dados, frequentemente coletados de forma dissimulada, sobre a composição e o comportamento anterior de um indivíduo".

Ele alertou que tais dados podem estar "contaminados" por preconceitos e concepções sociais. "O comportamento anterior de uma pessoa", observou, "não deve ser usado para negar-lhe a oportunidade de mudar, crescer e contribuir para a sociedade".

"Não podemos permitir que algoritmos limitem ou condicionem o respeito pela dignidade humana, ou excluam a compaixão, a misericórdia, o perdão e, acima de tudo, a esperança de que as pessoas possam mudar".

O Papa Francisco encerrou agradecendo aos presentes pelos esforços para ouvir e refletir sobre as contribuições uns dos outros.

 *Este artigo foi escrito com o auxílio de uma ferramenta de I.A baseada no modelo GPT, chamada Blog-GPT, e revisado por um ser humano, caso tenha encontrado algum erro, entre em contato pelo botão no topo da página ou pelo WhatsApp clicando aqui.

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