Justiça

Homem é condenado a 44 anos de prisão por duplo homicídio em Cristal após quase oito anos do crime

Em outubro de 2015, Claudete Gomes Ferreira, de 34 anos, e Girlei Lopes Rodrigues, de 20, foram encontrados mortos a tiros na residência onde a mulher morava no bairro Panorama. Acusado pelos crimes foi o ex-companheiro de Claudete

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01/06/2023 - 08h42min Atualizada em 01/06/2023 - 14h39min Corrigir

O Tribunal do Júri acolheu a denúncia do Ministério Público (MP) e declarou culpado o homem de 50 anos acusado de matar a ex-companheira e o namorado dela em Cristal. O julgamento ocorreu nessa quarta-feira (31), no Foro da Comarca de Camaquã, quase oito anos depois do crime.

O juiz de Direito Raphael Miller de Figueiredo determinou a pena de 44 anos e quatro meses de reclusão pelos dois homicídios duplamente qualificados. A sentença foi lida após 10 horas de sessão. Pelo assassinato da ex-companheira, as qualificadores foram: recurso que dificultou a defesa da vítima e por ser mulher em contexto de ambiente doméstico. Já pela morte do namorado dela, as agravantes foram: motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ainda cabe recurso da decisão.

Atuando pelo MP, o promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein solicitou a prisão preventiva do homem. Contudo, o réu poderá recorrer em liberdade, pois obteve deferimento de um habeas corpus preventivo junto ao Tribunal de Justiça do Estado (TJRS). Lauenstein afirmou que vai apelar da limitar no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O acusado foi defendido pela advogada Pauline Peters. Já uma das famílias das vítimas foi representada pelo advogado criminalista Luciano Miranda. 

O duplo homicídio aconteceu na noite de 23 de outubro de 2015, no bairro Panorama. Claudete Gomes Ferreira, de 34 anos, e Girlei Lopes Rodrigues, de 20, foram encontrados mortos a tiros na residência onde a mulher morava na Rua A. Populares acionaram a Brigada Militar e afirmaram terem visto um homem sair correndo da casa. Segundo as testemunhas, ao menos cinco disparos de arma de fogo foram ouvidos vindo do interior da residência. O corpo de Claudete estava na varanda e o de Girlei na sala.

O ex-companheiro da mulher foi apontado pela Polícia Civil como o principal suspeito do crime. Três dias após as mortes, ele foi até a Delegacia de Polícia (DP) do município e confessou a autoria do duplo homicídio na presença de advogados. O acusado já possuía antecedentes criminais por lesões corporais e ameaça.

A investigação concluiu que os crimes tiveram motivação passional, por conta do homem não aceitar o fim do relacionamento com Claudete. O casal já estava separado, e em outra ocasião que os dois haviam terminado o relacionamento, ele teria esfaqueado outro namorado de Claudete na ocasião, além de fazer ameaças contra ela.

O acusado chegou a estar na condição de foragido, mas acabou preso preventivamente em 31 de maio de 2017. Porém, estava em liberdade desde 2019.

Claudete era natural de Canguçu e Girlei de Camaquã. Claudete deixou duas filhas.

*Atualizada às 14h39 para acréscimo de informações

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