Justiça

Medida cautelar contra médico investigado por crimes em cirurgias é renovada por mais 4 meses no RS

Também está proibido o acesso dele a blocos e centros cirúrgicos ou a qualquer local onde realizados procedimentos dessa espécie

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26/06/2023 - 09h28min Ascom TJ-RS / Edição: Redação BJ News Corrigir

A Justiça renovou na última sexta-feira (23) a medida cautelar de suspensão parcial do exercício da medicina do médico investigado por possíveis crimes em procedimentos cirúrgicos em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. O juiz Guilherme Machado da Silva, da Vara do Júri da Comarca do município, estendeu a punição por mais quatro meses.

O médico seguirá impossibilitado de realizar cirurgias ou qualquer tipo de intervenção médica invasiva. Também está proibido o acesso dele a blocos e centros cirúrgicos ou a qualquer local onde realizados procedimentos dessa espécie. Seguem mantidas as demais medidas cautelares já aplicadas: proibição de manter contato com as possíveis vítimas sobreviventes e testemunhas ouvidas no procedimento policial, proibição de se ausentar da Comarca por mais de cinco dias.

“O grande número de pacientes do investigado (e de familiares de pacientes falecidos após cirurgias por ele realizadas) que relataram possíveis erros médicos graves a ponto de configurarem crimes revela situação extraordinária a indicar a imprescindibilidade da medida requerida para se evitar que novos fatos semelhantes venham a acontecer”, destaca o magistrado.

Conforme a decisão, apesar de a investigação ter iniciado com número limitado de possíveis vítimas, dezenas de pessoas procuraram a autoridade policial após a repercussão do caso, relatando fatos semelhantes. Isso, segundo o juiz, torna complexa a investigação e dificulta a conclusão do inquérito policial.

O médico é suspeito de ter causado a morte de 38 pacientes devido a procedimentos cirúrgicos e causado lesões em outros 120. Pacientes e pessoas que trabalharam com ele relataram excesso de cirurgias por dia, procedimentos desnecessários e até diagnóstico de câncer raro falso. A Polícia Civil (PC) investiga as denúncias.

O pedido foi encaminhado pelo Ministério Público Estadual (MPRS), a pedido da PC, que investiga denúncias contra o médico. Em 12 de dezembro de 2022, a Justiça já havia proibido o médico de realizar cirurgias, em uma decisão cujo prazo encerrou no dia 10 de junho.

O processo está em segredo de justiça.

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