Justiça

Quatro acusados de tentar matar mulher por engano em Camaquã vão a júri popular nesta quarta-feira

Crime ocorreu em julho de 2017, no bairro Getúlio Vargas

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17/07/2023 - 14h34min Atualizada em 17/07/2023 - 16h41min Corrigir

Quatro homens acusados de tentar assassinar por engano uma mulher de 25 anos em Camaquã irão a júri popular nesta quarta-feira (19) no Foro do município. O crime aconteceu na madrugada de 25 julho de 2017 no bairro Getúlio Vargas. A vítima, que tinha 19 anos na época, foi alvejada por dois disparos de espingarda calibre .12 dentro da própria casa, na Rua São Bernardo. Os alvos do grupo criminoso seriam traficantes rivais. 

Os réus, identificados como Otaviano Domingues Florêncio, Guilherme da Conceição Queiroz, Estéfano Rodrigues da Silva e Wagner Oliveira Pacheco, foram denunciados por tentativa de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), organização criminosa e corrupção de menor. Tanto Estéfano quanto Wagner respondem ainda por receptação, e Guilherme, por roubo. 

A sessão começará às 9 horas e tende a se estender até o início da noite. O promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein atuará em plenário pelo Ministério Público (MP). Conforme a denúncia, os acusados faziam parte de uma facção ligada ao tráfico de drogas. Na véspera da tentativa de homicídio, em Porto Alegre, Guilherme chamou uma corrida por aplicativo e roubou o carro do motorista. Na sequência, Estéfano e Wagner receberam e conduziram o veículo, cientes de que era produto de roubo.

Com o automóvel, Guilherme e Estéfano, a mando de Otaviano, que era apenado do Presídio Estadual de Charqueadas, se deslocaram, no dia seguinte, de Barra do Ribeiro para Charqueadas no intuito de matar integrantes da facção rival. Lá, encontraram Wagner e vieram até Camaquã em um endereço apontado equivocadamente como sendo a residência do traficante rival.

Chegando ao local, atiraram contra o imóvel em que a vítima morava. A jovem foi atingida enquanto espiava por um buraco do vidro da porta. “O crime foi cometido por motivo torpe, praticado por disputa de ponto de tráfico de drogas. O intuito dos denunciados era eliminar membros de facção diversa. E também foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da ofendida, pois assim que colocou o rosto na porta para ver quem havia entrado no pátio da sua residência, foi atingida de inopino por dois disparos de arma de fogo durante a madrugada”, explicou Lauenstein.

O promotor de Justiça lembrou que o grupo também corrompeu menores de idade para auxiliar nos crimes. Durante a sessão, os réus serão interrogados e, após, iniciarão os debates. O MP e a defesa terão 2h30 cada para se manifestarem. Se houver réplica e tréplica, o tempo será de 2 horas cada. O Tribunal do Júri será presidido pelo juiz de Direito Raphael Miller de Figueiredo. 

*Atualizada às 16h41 para acréscimo e alteração de informações

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