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Crônicas de Rodrigo Bender Dorneles

Crônicas de Rodrigo Bender Dorneles

Rodrigo Bender Dorneles é Bacharel em Administração. Administrador poeta e cronista. Trabalhou no agronegócio da família, e na CESA, Camaquã (RS). Mora atualmente em Porto Alegre, onde seguiu caminho profissional na área comercial.
Trabalha hoje como consultor de negócios em uma empresa de Assessoria tributária.
Filosofo de final de semana. Amante de história, sociologia e filosofia.

E o nome do Jovem se chamava Brasil

09/01/2023 - 16h45min Rodrigo Bender / Foto: Depositphotos / Direitos Reservados

Tinha 522 anos a princípio, mas pouca maturidade, pouco respeito a si mesmo, ao se ver no espelho.

Conseguiu a independência de sua família e Pai apenas em 1822. Tomando conta de sua própria casa.

Montado em um Burro e empunhando uma espada.

Tem conflitos de personalidade e de identificação.

Não sabe se é preto, índio ou branco.

Se e católico, ateu ou de umbanda.

Se é rico ou se é pobre.

Se é humilde ou se é nobre. 

Este jovem teve um rompante de sanidade e pertinência em 1988.

Desde aí, amadureceu.

Se tornou mais justo, mais democrático, mais organizado.

Foi um ato seu e virtuoso.

Sendo mais justo e agradando seu povo.

Depois disso, este jovem flutuou entre Direita e Esquerda.

Mas estava ajustado.

Veio a pandemia e retornou por ser alterado.

Até digo que nesta fase foi um pouco suicida.

Este Jovem precisa amadurecer.

Este Jovem depende de nós.

Para se tornar um Homem.

Do homem do povo frente ao homem da Bala.

O Jovem não sabe lidar com Dinheiro.

Ainda bem que traçou um plano chamado Real.

E a partir daí, começou a organizar sua fazenda.

Acho muito perigoso este jovem se tornar de extrema esquerda.

Suas finanças podem ruir.

Mas mais perigoso é esse Jovem destruir.

A carta de 1988 que o fez pelo menos amadurecer.

É o que o rege e o sustenta.

Ah, meu Jovem, amadureça.

Não é quebrando sua própria casa que fará com que você cresça. 

Ah, meu jovem, endireita a cabeça.

Não é sobre Direita ou esquerda.

Eh, sobre você mesmo e seu povo.

Sobre honrar o seu hino de novo.

Jovem se torne homem, se deite no divã.

O povo tem fome, a Justiça precisa existir.

Jovem, meu Jovem, seu nome é Brasil.

Seu nome é Brasil.

Ainda acho que és grande.

Ainda acho que tens solução.

Compreenda a si mesmo.

Ainda temos a sua carta.

A ser preservada, então.

Seu nome é Constituição.

Foto: Depositphotos / Direitos Reservados

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