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Crônicas de Rodrigo Bender Dorneles

Crônicas de Rodrigo Bender Dorneles

Rodrigo Bender Dorneles é Bacharel em Administração. Administrador poeta e cronista. Trabalhou no agronegócio da família, e na CESA, Camaquã (RS). Mora atualmente em Porto Alegre, onde seguiu caminho profissional na área comercial.
Trabalha hoje como consultor de negócios em uma empresa de Assessoria tributária.
Filosofo de final de semana. Amante de história, sociologia e filosofia.

Ele viu o que ninguém ouviu, o que ninguém achou, o que ninguém deixou

04/12/2023 - 16h43min Rodrigo Bender / Foto: Depositphotos / Direitos Reservados

Eles viram o que o povo tolo, o que o povo sente, o que o povo mente.

Ele achou o que foi escondido, viu seu destino, escreveu seu hino.

Eles julgaram o que já foi passado, o que já foi errado, o que ele se desculpou.

Ele teve a força que ninguém ligava. Ele ultrapassou a estrada, e marcou sua senha.

Eles esqueceram, fingiram fingimento, fingiram apatia.

Fingiram existência que não existia.

Ele foi e aguentou a noite e aguentou o dia.

Aguentou sozinho e da vida não fugia.

Eles foram, eles já não julgam

Eles já não pensam.

Eles já não veem.

Ele tinha o dom da esperança, o dom da força, o dom da profecia.

A cruz foi feita e ele, e eles se viram um dia.

Ele olhou os humanos olharam e se encontraram no último dia.

Estava ele no céu, eles no inferno, para eles noite, para ele dia.

Como de acordo marcava a estrada.

Estrada feita, ele viu o que ninguém via

Eles tinham o dom da apatia.

Ele tinha o da profecia.

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