Eles viram o que o povo tolo, o que o povo sente, o que o povo mente.
Ele achou o que foi escondido, viu seu destino, escreveu seu hino.
Eles julgaram o que já foi passado, o que já foi errado, o que ele se desculpou.
Ele teve a força que ninguém ligava. Ele ultrapassou a estrada, e marcou sua senha.
Eles esqueceram, fingiram fingimento, fingiram apatia.
Fingiram existência que não existia.
Ele foi e aguentou a noite e aguentou o dia.
Aguentou sozinho e da vida não fugia.
Eles foram, eles já não julgam
Eles já não pensam.
Eles já não veem.
Ele tinha o dom da esperança, o dom da força, o dom da profecia.
A cruz foi feita e ele, e eles se viram um dia.
Ele olhou os humanos olharam e se encontraram no último dia.
Estava ele no céu, eles no inferno, para eles noite, para ele dia.
Como de acordo marcava a estrada.
Estrada feita, ele viu o que ninguém via
Eles tinham o dom da apatia.
Ele tinha o da profecia.